Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Bill Gates lamenta criação do “Ctrl+Alt+Del”

Fundador da Microsoft diz que deveria ter feito uma tecla única para acessar o computador

Por Angela Nunes
21 set 2017, 17h29

Pouco depois de destacar a evolução na área da saúde como a inovação mais importante das últimas décadas, o bilionário fundador da Microsoft, Bill Gates, recebeu uma inusitada pergunta sobre a famosa combinação de teclas de computador “Ctrl+Alt+Del”.

A utilização do atalho para acessar o sistema e, em geral, resolver todo tipo de problema operacional, foi questionada em um debate promovido pela Bloomberg sobre o poder da tecnologia, que aconteceu na quarta-feira, em Nova York.

Gates pareceu divertir-se com a indagação e admitiu que a manobra – que exige o uso das duas mãos, já que as teclas ficam distantes no teclado – é um tanto estranha. Ele lamentou que esta fosse a única solução disponível na época. “Não sei se podemos voltar atrás e mudar pequenos detalhes na vida sem colocar outras coisas importantes em risco, mas claro, se eu pudesse voltar, eu faria uma única tecla”, disse.

A admissão de Gates, no entanto, não é nova. Em 2013 o executivo falou pela primeira vez que a criação do polêmico “Ctrl+Alt+Del” foi um erro. Na época, o executivo culpou a IBM e disse que a empresa, responsável pelo design dos teclados, não quis desenvolver um botão único. David Bradley, engenheiro que trabalhou no projeto e foi o inventor da combinação, explicou em diversas ocasiões que a distância das teclas e a necessidade de usar as duas mãos são propositais e evitam que o comando seja acionado acidentalmente.

Vacinas milagrosas

Não há dúvidas de que Bill Gates, pioneiro na indústria da computação pessoal, revolucionou o mundo da informática e foi responsável por imensos avanços tecnológicos. Desde 2000, ano em que criou a Fundação Bill e Melinda Gates, tornou-se também um dos maiores filantropos do mundo e investe pesado na redução da desigualdade.

Continua após a publicidade

A fundação, a maior organização humanitária privada do planeta, é desde então o centro da vida do executivo. Segundo homem mais rico do mundo, atrás apenas do fundador da Amazon, Jeff Bezzos, com uma fortuna de mais de 90 bilhões de dólares, Gates faz questão de destacar a luta contra a pobreza.

Por isso mesmo, quando o gigante da tecnologia elegeu no debate da quarta-feira o que chamou de “desenvolvimento de ‘vacinas milagrosas’ contra a malária e o HIV” como a inovação mais importante das últimas décadas, isso não deveria surpreender ninguém.

O moderador do debate, o magnata David Rubenstein, ainda perguntou se Gates achava que os avanços na área da saúde significavam que em breve a expectativa de vida seria de 90, 100 anos. “Não estou trabalhando nesse problema. Há outros bilionários que querem viver para sempre… Meu foco é na desigualdade. Hoje é cem vezes mais provável que uma criança na África morra do que uma criança nos Estados Unidos morra. E estamos falando de doenças tratáveis”, disse Gates.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.