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‘Não deixei uma dupla para iniciar outra’, diz Sandy, descartando CD com marido

Por Maria Carolina Maia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 27 abr 2010, 21h23

Uma multidão de fãs aguardava a cantora Sandy, 27, em frente ao restaurante Espaço Liló, em São Paulo, no final da tarde desta terça. Ali, por volta das 17h, ela daria início a uma maratona de entrevistas para TVs, sites e jornais de todo o país, a primeira coletiva de imprensa desde que rompeu a dupla com o irmão Junior, em 2007. Na pauta, o 17º disco de sua carreira, e seu primeiro solo, Manuscrito. Um disco autoral, garante. “Eu queria fazer algo egoísta, só para mim.” Questionada pela reportagem de VEJA.com sobre um possível projeto com o marido, o músico Lucas Lima, repontuou a proposta de seguir sozinha. “Eu não quis sair de uma dupla para entrar em outra.”

Manuscrito chega ao mercado com tiragem inicial de 50.000, número avaliado como bom por Sandy diante do cenário de pirataria atual, e acompanhado de um DVD que contém uma espécie de documentário sobre Sandy e sua nova fase. A cantora aposta que o disco – segundo ela, feito com total liberdade – vá agradar mais ao público do que à crítica especializada. Mas não sabe que tamanho terá a sua plateia. E reconhece que será difícil repetir as performances da dupla Sandy e Junior, que chegou a fazer show para 1,2 milhão de fãs, em João Pessoa. “Quero o público que me quiser”, diz, tentando manter a disposição. “Mas sei que estou me arriscando.”

Em termos gerais, Manuscrito pode ser considerado um disco autoral não apenas por ter composições assinadas por Sandy, algumas delas em parceria com o marido ou o irmão – ambos também assinam a produção do álbum. Ele também pode ser considerado um trabalho de autor, na definição da cantora, por ser intimista e ter muito de sua personalidade. “Eu quis gravar sem artifícios na voz, sem impostação ou coisas feitas para impressionar. Também optei por tons mais tranqüilos, não queria gritar. Cansei de gritar.”

Internet – Muito antes mesmo de ser lançado – o CD só chega às lojas dia 7 de maio -, o álbum já teve uma faixa pirateada. Bastou a canção Pés Cansados, escolhida como carro-chefe pela gravadora Universal, tocar em uma rádio para ser gravada por um celular e disponibilizada na internet. O vazamento obrigou a gravadora a adiantar em duas semanas o cronograma de divulgação da música.Divulgação

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É o lado negativo de uma mídia de que Sandy sabe tirar grande proveito. Tuiteira assídua, ela disse ter descoberto no microblog um canal valioso de contato com o público. “Estou gostando. Serve ainda para eventualmente desmentir alguma fofoca e divulgar meu trabalho sem me expor demais, já que eu controlo o que é colocado ali”, disse. “E, vocês sabem, eu sou reservada.”

Letras – Os mais de dois anos sem gravar desde o fim da dupla que formava com o irmão foram um período sabático, do qual Sandy saiu com as 13 faixas de Manuscrito e outras canções, que pode gravar mais para a frente. Também mais adiante a cantora, que é formada em Letras, pretende lançar um livro. “Eu tenho dois contos, apenas, escrevo mais poemas e crônicas. Seria um livro que misturasse esses gêneros”, conta. “Romance eu acho bem mais difícil, porque demanda muito tempo. E como eu sou muito chata, muito crítica e exigente comigo mesma, iria demorar.”

Na cabeceira, ela tem agora uma biografia de Ella Fitzgerald, sua “diva”, como ela diz. Jazz é um dos ritmos que a agradam, ao lado de MPB e bossa nova. Gravar um repertório jazzístico, no entanto, considera uma “ousadia”. Sua preocupação atual é saber se terá sua nova fase aceita pelo público. A contar pelos fãs e jornalistas que a cercaram, nesta terça, é de se apostar que sim.

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