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Fracasso da supercomissão expõe EUA à decisão das agências

Standard and Poor's já avisou que vai manter nota americana sem alterações, em "AA+"

Por Da Redação
22 nov 2011, 15h51

O fracasso da supercomissão orçamentária encarregada de propor reduções ao déficit nos Estados Unidos expôs a estagnação política em Washington e deixou o governo mais vulnerável à ação das três grandes agências classificadoras, Moody’s, Fitch e Standard and Poor’s.

A instância bipartidária formada por doze congressistas encarregados de encontrar uma fórmula para reduzir o déficit orçamentário em ao menos 1,2 trilhão de dólares em 10 anos não alcançou um acordo na noite de segunda-feira, quando foi anunciado o fracasso das negociações. As divergências entre os democratas e os republicanos já haviam culminado na redução da nota americana pela Standard and Poor’s em 6 de agosto, um fato histórico que a fez perder sua nota “AAA”.

Das três grandes agências, a Standard and Poor’s foi a primeira a se pronunciar, mantendo a nota americana sem alterações, em “AA+” (a segunda classificação mais alta), e mantendo também sua perspectiva como “negativa”. Já a reação das outras duas agências, Moody’s e Fitch, parece mais difícil de prever. Para Nigel Gault, analista de IHS Global Insight, “as agências de classificação devem levar em conta esse corte automático em suas considerações finais”.

A Moody’s é considerada, a princípio, a mais suscetível de rebaixar a nota. No dia 2 de agosto, o dia em que o Congresso concordou em aumentar o limite da dívida, evitando uma moratória, a agência já havia mudado a perspectiva da nota de estável para negativa. Segundo um porta-voz da Moddy’s, no entanto, o resultado das deliberações da supercomissão “será útil para uma análise sobre a nota, mas não será algo decisivo”. “A incapacidade de se chegar a um acordo não provocaria uma mudança automática na nota do Estado Federal”, disse o porta-voz à AFP.

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A Fitch, por sua vez, manteve em agosto o “triplo A” com uma perspectiva “estável”. Com o fracasso da supercomissão, é possível que a perspectiva mude para negativa, mas não é esperado um rebaixamento imediato da nota americana. “A Fitch prevê terminar sua avaliação da nota da dívida soberana dos Estados Unidos até o final de novembro”, disse a agência na segunda-feira.

(Com Agence France-Presse)

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