Economia dos EUA cresce 1,1% no segundo trimestre

Queda expressiva dos estoques das empresas fez com que o desempenho do PIB ficasse um pouco abaixo do inicialmente previsto

Por Da redação
Atualizado em 26 ago 2016, 12h59 - Publicado em 26 ago 2016, 12h59

Capitólio, sede do Congresso dos Estados Unidos, em Washington — A economia tem lutado para recuperar o impulso desde que a produção começou a desacelerar nos últimos seis meses de 2015 (Jim Lo Scalzo/EFE/VEJA)

O crescimento econômico dos Estados Unidos foi um pouco mais lento do que inicialmente esperado no segundo trimestre, com queda agressiva dos estoques das empresas ofuscando a alta nos gastos do consumidor. O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu à taxa anualizada de 1,1%, informou o Departamento de Comércio nesta sexta-feira.

O resultado foi um pouco abaixo da taxa de 1,2% divulgada no mês passado. A revisão também refletiu mais importações do que o estimado anteriormente, além de gastos dos governos estaduais e municipais considerados fracos. A economia cresceu ao ritmo de 0,8% no primeiro trimestre e 1% no primeiro semestre de 2016.

A revisão do crescimento do PIB no segundo trimestre ficou alinhada com as expectativas dos economistas. A economia tem lutado para recuperar o impulso desde que a produção começou a desacelerar nos últimos seis meses de 2015, o que a coloca em risco de estagnação.

Embora os dados até agora para o terceiro trimestre tenham sido mistos, o forte mercado de trabalho deve continuar dando suporte aos gastos dos consumidores e ao crescimento nos próximos trimestres. A produção também deve receber impulso, com as empresas reabastecendo os estoques após liquidá-los no segundo trimestre.

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Os estoques empresariais caíram 12,4 bilhões de dólares no segundo trimestre, a primeira queda desde o terceiro trimestre de 2011.

Os gastos dos consumidores foram revisados para cima para a taxa de 4,4%, a mais forte desde o quarto trimestre de 2014. As importações foram revisadas para crescimento de 0,3%, em vez de diminuir à taxa de 0,4%. As exportações subiram de 1,2%.

(Com Reuters)