Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dilma diz que poupança será analisada pelo governo “com calma”

Por Da Redação
24 abr 2012, 17h29

BRASÍLIA, 24 Abr (Reuters) – A presidente Dilma Rousseff deixou em aberto nesta terça-feira que o governo pode mexer na caderneta de poupança, cujo atratividade poderá ganhar força frente a outras aplicações se a Selic continuar caindo. Segundo ela, esse é um assunto que terá de ser tratado com “muita calma”.

Ao ser questionada por jornalistas se faria alguma alteração na aplicação, Dilma apenas respondeu “veremos, veremos”.

“Sem dúvida nenhuma, todas as questões serão avaliadas pelo governo com muita calma, com muita tranquilidade”, afirmou a presidente após se encontrar com o governador-geral do Canadá, David Johnston.

Na semana passada, a presidente havia dito apenas que caberia ao ministério da Fazenda cuidar da poupança.

Há expectativas no mercado de que as regras da aplicação possam ser mudadas para ajudar a taxa básica de juros Selic -hoje em 9 por cento ao ano- a cair ainda mais. Isso é importante porque, com o juro básico em queda, tirando a atratividade das aplicações em renda fixa, muitos aplicadores podem migrar para a poupança, cuja remuneração é fixada em 0,50 por cento ao mês, mais a variação da Taxa Referencial.

Continua após a publicidade

Se esse movimento ocorrer, pode trazer distorções nos mercados, até mesmo para o Tesouro fazer emissões com base na Selic. Na quarta-feira passada, o Banco Central reduziu a taxa em 0,75 ponto percentual e deixou a porta aberta para mais cortes. A Selic abaixo de 9 por cento, segundo especialistas, pode deixar a poupança mais atrativa.

Dilma voltou a afirmar que o Brasil não pode ter taxas de juros tão elevadas, não compatíveis com sua “posição no mundo”. O governo tem usado os bancos públicos, como Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal, para forçar os concorrentes privados a cortarem os juros de seus empréstimos ao consumidores.

“Eu não acredito que seja uma questão que vamos realizar de sopetão. Vamos realizar isso (redução de juros) progressivamente. Repito, não há razão para que tenhamos uma taxa de juros tão elevada”, afirmou a presidente.

(Reportagem de Ana Flor)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.