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Déficit na conta de viagens é recorde no 1º semestre

Segundo o Banco Central, pagamento com cartões de crédito no exterior diminui progressivamente desde o aumento do IOF

Por Da Redação
26 jul 2011, 12h55

O chefe do Departamento Econômico (Depec) do Banco Central (BC), Túlio Maciel, informou nesta terça-feira que o déficit na conta de viagens internacionais registrado em junho e no primeiro semestre do ano são recordes na série histórica do BC, que teve início em 1947. Em julho, a tendência de aumento de gastos é ainda maior, por causa das férias escolares. Pelos dados parciais divulgados por Maciel, as despesas líquidas com viagens internacionais somam 1,324 bilhão de dólares até 26 de julho. Este déficit é resultado de despesas totais de 1,712 bilhão de dólares e receitas de 388 milhões de dólares.

Cartões de crédito – Segundo Maciel, o pagamento de despesas internacionais com cartão de crédito está diminuindo depois que o governo elevou a alíquota do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Em abril, o crescimento das despesas de viagens pagas com cartão de crédito era de 53,8% em relação ao mesmo mês de 2010. Em maio, o ritmo do expansão cedeu para 33,9% e, em junho, recuou mais ainda, para 23,4%. A participação de pagamentos com cartão de crédito no total de gastos com viagens também está recuando. Em abril, 60,17% dos gastos com viagens internacionais eram pagos com cartão de crédito; essa parcela caiu para 54,7% em maio e, em junho, para 54,2%.

O chefe do Depec também informou que os gastos com aluguel de equipamentos em junho e no primeiro semestre foram recordes. Segundo ele, em julho até hoje, as despesas líquidas com este tipo de serviço somam 589 milhões de dólares. Este movimento, segundo Maciel, é puxado pelo setor extrativo mineral, que tem ampliado os investimentos no país.

Ele ponderou, no entanto, que tem havido uma concentração de gastos nos últimos dias do mês, o que pode representar um aumento até o final de julho. As despesas líquidas com royalties e licenças em julho até hoje somam 165 milhões de dólares e com computação, 174 milhões de dólares.

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Remessa de lucros – Maciel informou que as remessas de lucros e dividendos enviadas por multinacionais estrangeiras com sede no país somaram 18,768 bilhões de dólares no primeiro semestre deste ano, um valor recorde para o período, segundo a série histórica do BC. Ele informou ainda que em julho até hoje as remessas somam 1,462 bilhão de dólares. Apesar do avanço dessa conta no ano, Maciel considera que o movimento não está tão forte.

Já em relação aos gastos com juros, que caíram nos seis primeiros meses de 2011 ante igual período de 2010, Maciel afirmou que o movimento deve-se ao maior volume das reservas internacionais que gera maior receita com juros para o país. Em julho até hoje, o gasto com juros soma 1,2987 bilhão de dólares.

(com Agência Estado)

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