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BM&FBovespa quer ampliar exigência do Novo Mercado

Por Da Redação
11 Maio 2012, 16h55

Por Aline Bronzati

São Paulo – Passados dez anos da criação do Novo Mercado, o segmento de listagem com o nível mais elevado de governança corporativa, a BM&FBovespa quer aumentar ainda mais o nível de exigência, informou, nesta sexta-feira, Edemir Pinto, presidente da bolsa paulista. “As regras estão sendo discutidas. De 2005 para cá o Novo Mercado atingiu sua maturidade e as regras estão se consolidando”.

O executivo descartou, no entanto, a criação de um segmento. “Daqui a dez anos não fará mais sentido ter quatro níveis de listagem. O Novo Mercado terá de deixar de ser “novo” para ser “o mercado”, avaliou. Questionado sobre uma cobrança mais rígida para as empresas interessadas em se listar no Novo Mercado, Edemir Pinto disse que o objetivo é alcançar o equilíbrio. “As regras têm de atender os acionistas minoritários, mas também permitir que os controladores venham a mercado”.

Custo

Edemir Pinto admitiu que o custo para manter uma empresa aberta no Brasil é muito alto, principalmente por causa das divulgações obrigatórias no Diário Oficial. Por isso, a bolsa paulista está conversando com a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) para propor uma alternativa à regra atual. A ideia, segundo ele, é de que companhias com faturamento anual de até R$ 500 milhões utilizem o meio online para a publicação de resultados e outros comunicados.

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“Hoje tudo é consultado pelo celular e, por isso, o sistema online faz mais sentido. Nossa ideia é propor uma medida que seja reconhecida pelo governo e pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM)”, disse. A proposta de flexibilizar as exigências de publicações no Diário Oficial já havia sido proposta ao governo no passado, mas foi vetada.

Derivativos

O presidente da BM&FBovespa disse que o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre derivativos é uma medida macroprudencial e que pode ser retirada pelo governo a qualquer momento. No final do ano passado, o governo retirou o IOF para investimentos estrangeiros em ações, que antes era de 2%.

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