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Atividade industrial chinesa encolhe em abril

Índice de Gerentes de Compras desacelerou de 48,3 pontos para 48,1 pontos, com produção e novas encomendas perdendo fôlego

Por Da Redação
5 Maio 2014, 10h27

A atividade no setor industrial da China recuou em abril pelo quarto mês seguido, mostrou nesta segunda-feira a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês). Com isso, crescem as dúvidas sobre a se a segunda maior economia do mundo ainda está perdendo força. A leitura final do PMI do HSBC/Markit de indústria para abril atingiu 48,1 pontos, ante preliminar de 48,3 pontos. Pontuações abaixo de 50 mostram tendência de contração da atividade.

Tanto a produção quanto as novas encomendas perderam fôlego em abril. Em paralelo, as encomendas de exportação voltaram a território de contração após recuperação no mês anterior, de acordo com a pesquisa.

“Os dados mais recentes indicam que a demanda doméstica contraiu a um ritmo mais lento. Entretanto, tanto o subíndice de novas encomendas de exportação quanto de emprego recuaram, e foram revisados para baixo ante a preliminar”, disse Qu Hongbin, economista-chefe do HSBC. “Isso indica que o setor industrial, e a economia como um todo, continuam a perder força”, completou ele, afirmando que o governo precisa adotar ações arrojadas para garantir que a economia retome seu ímpeto.

Na semana passada, o PMI oficial da China subiu para 50,4 ante 50,3 em março, indicando ligeira expansão. Este indicador é voltado para empresas maiores e estatais e tende a mostrar um cenário mais otimista do que a pesquisa do HSBC/Markit, que foca mais empresas menores e privadas.

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Estímulos – Nesta segunda-feira, o governo chinês reiterou que não usará medidas de estímulo de curto prazo para ajudar a economia e que o foco continuará em garantir um ritmo sustentável de crescimento. Segundo o ministro de Finanças da China, Lou Jiwei, a economia registrou um sólido início de ano, com um crescimento de 7,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do primeiro trimestre, na comparação com o mesmo período do ano anterior, e a criação de mais de três milhões de novos empregos.

Ele afirmou que o governo confiará em menos restrições e uma regulação mais frouxa, promovendo uma reforma tributária e incentivando o setor de serviços e a urbanização. O ministro também citou a reforma do sistema de segurança social para garantir a velocidade, qualidade e sustentabilidade potencial da economia.

(com agência Reuters)

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