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Aeronautas mantêm estado de greve após mudança em reforma

Categoria, que representa pilotos e comissários, tem mais duas reivindicações em relação à reforma trabalhista que não foram atendidas pelo relator

Por Felipe Machado Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 25 abr 2017, 16h46

Os aeronautas vão manter o estado de greve mesmo após mudanças na reforma trabalhista incluídas no substitutivo apresentado na comissão sobre o assunto nesta terça-feira. Segundo o presidente do Sindicato dos Aeronautas, Rodrigo Spader, a decisão sobre parar as atividades ou não só será tomada na assembléia da categoria, marcada para a noite de quinta-feira.

O texto da reforma trabalhista estava em discussão na tarde desta terça-feira, e a expectativa é de que ele seja votado no plenário da Câmara até quinta-feira. Os aeronautas também ameaçam parar se não houver mudanças na reforma da Previdência, cuja votação deve acontecer na próxima semana.

Os profissionais têm quatro revindicações principais sobre a reforma trabalhista. Duas delas duas foram atendidas pelos deputados: a proibição da contratação de aeronautas por contrato intermitente de trabalho e a demissão por justa causa em caso de reprovação em exames médicos ou avaliações técnicas. Eles ainda pleiteiam que as convenções coletivas continuem válidas após seu término, enquanto não houver novo acordo, e que não seja possível fazer demissões em massa sem aviso prévio.

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Em relação à reforma da Previdência, a reivindicação é sobre a possibilidade de se aposentar com 100% do benefício. Como a norma brasileira proíbe que pilotos comerciais voem após 65 anos de idade, este limite que esses trabalhadores conseguissem atingir esse limite com a proposta anterior, que previa 49 anos de contribuição. Mas o relator já reduziu esse período para 40 anos de contribuição.

Segundo Spader,  a categoria tem especificidades nas condições de trabalho, como estar submetida a um ambiente com pressurização, ruído, baixa umidade e a carreira atrapalha o convívio social. O sindicato diz que vai pressionar para  que as mudanças desejadas sejam incluídas ou no texto da comissão, ou através de destaques no Plenário, mas não sabe se haverá desmobilização pela greve se os pedidos forem atendidos.

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