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Um dos alunos mortos em escola de Goiânia era amigo do atirador

Afirmação foi feita pelo próprio suspeito, de acordo com o delegado Luiz Gonzaga Júnior, durante depoimento; episódio deixou dois mortos e quatro feridos

Por Da Redação
Atualizado em 23 out 2017, 19h15 - Publicado em 20 out 2017, 19h23

Um dos dois adolescentes mortos no ataque a tiros ao Colégio Goyases, em Goiânia, nesta sexta-feira era amigo do atirador. Essa informação foi dada pelo próprio menino de 14 anos suspeito de fazer os disparos, durante depoimento dado à Delegacia Estadual de Apuração de Atos Infracionais (Depai).

O atirador, que também feriu outros quatro alunos, é filho de um policial militar e usou uma pistola .40 que estava em casa para realizar a ação. O pai será investigado pela Corregedoria da Polícia Militar de Goiás.

No depoimento, segundo o delegado Luiz Gonzaga Junior, o atirador relatou ter se inspirado nos massacres de Columbine (EUA) e Realengo (Rio) para atacar a escola em Goiânia. “Dessa inspiração nasceu a ideia de matar alguém”, afirmou o delegado.

Ocorrido em abril de 1999, o massacre na Columbine High School, no Colorado, foi considerado um dos ataques a escola mais sangrentos da história dos EUA. Na época, dois alunos com armamento pesado invadiram o colégio e mataram 12 estudantes e um professor. Além disso, deixaram mais 21 pessoas feridas.

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Já o de Realengo, na zona sul do Rio, aconteceu em 2011. Um ex-aluno da escola municipal Tasso da Silveira – Wellington Menezes de Oliveira, de 23 anos – invadiu uma sala de aula atirando e matou doze adolescentes.

OUTRAS VÍTIMAS

O tiroteio deixou dois mortos, João Vitor Gomes e João Pedro Calendo, com idades entre 10 e 12 anos. Outros quatro estudantes ficaram feridos – Hyago Marques Barbosa, de 13 anos, Lara Fleury Borges, de 14 anos, Marcela Rocha Macedo, de 13 anos, e Isadora de Morais Santos, de 14 anos. O ataque teria ocorrido por volta das 11h40, cerca de vinte minutos antes do fim das aulas, quando o autor dos disparos teria saído e voltado à classe.

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