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Café: qualidade em todos os momentos

As cápsulas impulsionaram a demanda por produtos premium. Agora, o consumidor busca diversificar as formas de preparo, sem abrir mão do gosto refinado

Por Abril Branded Content
Atualizado em 18 jul 2018, 11h30 - Publicado em 18 jul 2018, 11h30

O brasileiro não abre mão de um bom café. Nem mesmo quando o orçamento está apertado. Nos últimos três anos, que foram marcados por uma severa crise econômica, o consumo de café cresceu a taxas superiores a 3%, até duas vezes maiores do que a média mundial, segundo pesquisas realizadas pela consultoria Euromonitor. A população também está ficando mais exigente com a qualidade.

O segmento premium avançou de forma acelerada, no mesmo período, e já representa cerca de 10% do total consumido. Inicialmente, as cápsulas foram as responsáveis por impulsionar os cafés com melhores atributos, pela praticidade e por serem uma novidade, despertando o interesse das pessoas. Mas, agora, o Brasil parece estar entrando na “terceira onda do café”, em que a variedade de grãos e de formas de preparo da bebida tende a ser muito maior.

Segundo a Euromonitor, as cápsulas ainda mantêm seu vigor no mercado. Mas há uma clara desaceleração. O segmento representou 1,1% do total vendido em 2017 e deve ter alta de apenas 0,2% nos próximos três anos. “Até 2021, as cápsulas seguirão crescendo. Porém, o brasileiro percebe cada vez mais o valor dos cafés premium em outros formatos, como o moído e o grão”, afirma a consultoria em estudo publicado no fim do ano passado.

A tendência é reforçada pelos hábitos dos amantes da bebida. O café em pó, atualmente, é responsável por cerca de 80% do consumo. Já os grãos torrados, cuja demanda era concentrada em bares, cafés e restaurantes, estão ganhando terreno nos domicílios. A expectativa para 2018 é a de um avanço de 23,5% no consumo desse tipo de café.

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De modo geral, o paladar da população ficou mais refinado, o que se reflete numa demanda pelo premium em todos os segmentos. “O café está ‘gourmetizado’”, afirma Carolina Araújo, líder para a indústria de alimentos da consultoria Nielsen no Brasil. “O consumidor está começando a se especializar, se tornando um apreciador da bebida.”

Segundo Carolina, há uma evolução nas faixas mais altas de preços, especialmente em regiões urbanas, como a cidade de São Paulo. Na capital paulista, de acordo com a consultoria, mais de 30% do consumo total se dá na categoria premium, ou seja, de produtos que custam entre 10% e 30% a mais do que a média.

Nessa busca pela qualidade, a diversificação se tornou uma marca importante no comportamento dos consumidores. “A mesma pessoa compra diversos tipos de café”, afirma Carolina. “Hoje, é muito difícil alguém que só compre cápsulas, e o consumidor do café em pó é o mesmo do café em doses individuais.”

Os dados da pesquisa evidenciam que as pessoas optam por diferentes tipos de preparo em momentos distintos. A cápsula oferece a praticidade e a possibilidade de experimentar diferentes sabores. Já o grão e o pó apresentam custos mais atrativos, de menos da metade do valor da cápsula, dependendo do produto. O que não muda é a demanda por uma experiência mais sofisticada.

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Impacto no consumo: população consciente

O avanço da categoria premium faz com que a população exija cada vez mais um produto de qualidade (Getty Images/Getty Images)

A busca por um café de melhor qualidade está relacionada ainda a uma maior preocupação com a sustentabilidade. Jenny Zegler, analista do setor de alimentos e bebidas da consultoria britânica Mintel, especializada em consumo, aponta que há uma demanda crescente por transparência e ética por parte dos produtores. “Isso causa o aumento do uso de posicionamentos naturais e sustentáveis nos lançamentos globais de alimentos e bebidas”, diz Zegler.

Marcas que conseguem se associar à ideia de pureza e garantia de origem, celebrando, por exemplo, a produção local e a cultura do campo, ganham um diferencial competitivo importante. Isso gera um desafio para as fabricantes de cápsulas, que terão de encontrar formas de reciclar as cápsulas ou produzi-las com material biodegradável. O fato é que, nessa “terceira onda do café” no Brasil, o importante é vender qualidade, não importa o formato.

De olho nessa virada de perfil do consumo, a ABIC lançou um mecanismo para ajudar a população a entender o produto que está comprando e, assim, ter mais propriedade na hora de escolher o café. A instituição contratou um time de especialistas treinados em laboratórios para avaliar a qualidade do café comercializado no país.

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A categoria do café é determinada de acordo com a nota de Qualidade Global (QG), que varia numa escala de 0 a 10 – tendo o mínimo de qualidade em 4,5. Nesse sentido, são divididas entre cafés tradicionais ou extraforte, que possuem notas de QG entre 4,5 e 5,9; cafés superiores, que vão de 6 a 7,2; e cafés gourmet, que têm pontuação de 7,3 a 10. A iniciativa da ABIC é única no mundo e ajuda a garantir que os produtos comercializados nacionalmente tenham cada vez mais qualidade.

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