A mais recente grosseria de Collor: “Gurgel tem que calar a boca”
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. É claro que ainda volto ao assunto. Eleito nesta terça-feira (26) para presidir a Comissão de Infraestrutura do Senado nos próximos dois anos, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) pediu que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, “cale a boca” e espere o TCU (Tribunal de Contas da […]
Por Gabriela Guerreiro, na Folha Online. É claro que ainda volto ao assunto.
Eleito nesta terça-feira (26) para presidir a Comissão de Infraestrutura do Senado nos próximos dois anos, o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) pediu que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, “cale a boca” e espere o TCU (Tribunal de Contas da União) investigar sua gestão na procuradoria. Collor subiu à tribuna do Senado pouco depois de ser eleito na comissão para fazer mais um discurso com ataques a Gurgel.
O senador disse que o tribunal vai dar a palavra final sobre os “crimes” cometidos pelo procurador no cargo, já que na semana passada o Senado aprovou pedido de sua autoria para o tribunal investigar Gurgel. “Ele tem que calar a boca. Ele e a sua trupe corporativista de êmulos [rivais]. Agora é o Senado que quer saber de tudo. Por isso, cale a boca e espere o TCU dar a palavra final. Só ele é capaz de dizer se o senhor prevaricou, ou não. Se cometeu mais um ilícito a acrescentar ao seu portfólio criminoso”, afirmou Collor.
Com apenas seis senadores presentes no plenário, o Senado aprovou na semana passada requerimento de Collor que pede para que o TCU investigue Gurgel pela compra que a Procuradoria-Geral da República fez de 1.200 tablets, no dia 31 de dezembro de 2012. O senador pediu para o senador Jorge Viana (PT-AC), vice-presidente do Senado, colocar o requerimento em votação. O petista acatou o pedido e, em menos de um minuto, o requerimento foi aprovado. Segundo o senador, a licitação teria sido “direcionada” para beneficiar uma empresa e ocorreu no “apagar das luzes”. O pedido faz parte de uma série de ações de Collor contra Gurgel. O valor da compra foi de R$ 3 milhões.
(…)