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A releitura da carta sugere que Palocci tem flechas de sobra

Sem emprego regular desde 1978, Lula tornou-se dono de imobiliária clandestina e se especializou na falsificação de escrituras

Por Augusto Nunes Atualizado em 1 out 2017, 20h37 - Publicado em 1 out 2017, 20h37

Que Rodrigo Janot, que nada: quem tem flechas de sobra é Antonio Palocci, sugere a releitura mais atenta da carta em que o ex-ministro formalizou o seu adeus ao PT. A primeira flechada mira na destinatária para fulminar o alvo real ─ a arrogância de Dilma Rousseff. Ao dirigir-se à “senhora presidente”, Palocci negou a Gleisi Hoffmann o ridículo tratamento que teve de usar enquanto chefiou a Casa Civil da “presidenta” que o impeachment transferiu do Planalto para a lata de lixo da História.

A chuva inaugural de setas sangra o partido que celebra delinquentes juramentados, atira ao purgatório quem ousa admitir o próprio envolvimento em patifarias devassadas pela Lava Jato e condena ao fogo do inferno quem ousa dizer a verdade sobre o dono do time que logo estará disputando com o PCC a liderança do campeonato nacional dos presidiários. Depois de reiterar que está disposto a pagar pelos pecados que cometeu, o arqueiro mais perigoso do Planalto convida os meliantes companheiros a buscar o caminho da salvação. Como se houvesse salvação para quem canoniza corruptos irremissíveis.

O relator do texto esbanja familiaridade com os pontos fracos de cada alvo. A dose de veneno aumenta consideravelmente no lote de flechas reservado a Lula. As mais letais atingem a farsa do menino retirante que passou fome em São Paulo, venceu todos os infortúnios e virou presidente para salvar os pobres da morte por inanição. A carta desloca essa figura fictícia para o terreno pantanoso da corrupção. É nesse terreno malcheiroso que chapinha a divindade acanalhada que, em sermões de missa negra, culpa a mulher pelas obscenidades que protagonizou.

Os estragos já visíveis incluem os sintomas de desequilíbrio emocional exibidos por Lula. O hepta-réu da Lava Jato, por exemplo, já não sabe quantos dias tem novembro ou quando agosto termina. As flechadas que vêm aí vão tornar inevitável o confisco da liberdade de um farsante que, sem emprego regular desde 1978, virou dono de imobiliária clandestina ─ e um dos maiores falsificadores de escrituras desde o primeiro caso de estelionato registrado no Brasil.

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