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Telefonica capta 1,5 bi de euros com venda de fatia da O2

Grupo espanhol negocia 23,17% de sua filial alemã e protagoniza a maior estreia na Bolsa de Frankfurt desde o começo da crise

Por Da Redação
30 out 2012, 19h27

Uma das empresas mais endividadas da Espanha, Telefonica deve conseguir reduzir sua enorme dívida de 58 milhões de euros com os recursos da operação

O grupo espanhol de telecomunicações Telefónica protagonizou nesta terça-feira a maior entrada na Bolsa de Frankfurt desde 2007, oferecendo ao mercado mais de 20% do capital de sua filial alemã O2. Ao propor 258,75 milhões de ações, ou seja 23,17% do capital da O2, a um preço inicial de 5,60 euros, a empresa captou 1,5 bilhão de euros com sua filial Telefonica Deutschland Holding, cujo nome comercial é O2.

O título encerrou a sessão desta terça-feira a 5,80 euros. “Comemoramos em particular esta entrada na Bolsa, a maior na praça de Frankfurt desde o ano 2007”, declarou Frank Gerstenschläger, membro da diretoria do operador alemão Deutsche Börse, citado em comunicado.

A entrada na bolsa da O2 é a maior da Europa desde o começo do ano, e desbanca a Direct Line, filial de seguros do banco britânico RBS, que começou a ser cotada na metade de outubro na bolsa de Londres.

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No momento, a ação da Telefonica Deutschland é cotada no Prime Standard, o segmento de mercado mais importante da praça de Frankfurt, e a porta de entrada para uma cotação posterior nos índices Dax ou Mdax.

A O2 obteve em 2011 um volume de negócios de 5,036 bilhões de euros e contava, no final de junho de 2012, com 25 milhões de clientes. É a terceira operadora integrada (telefonia móvel, fixa e internet) da Alemanha, junto com a Deutsche Telekom e Vodafone.

O conselho delegado de Telefonica Deutschland, René Schuster, disse estar muito orgulhoso e declarou que quer “desenvolver nossa sólida posição do operador integrado de telecomunicações com o crescimento mais rápido”.

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Para a Telefónica, que conserva o restante do capital de sua filial alemã, a estreia na bolsa alemã é uma maneira de reduzir sua enorme dívida líquida, que girava em junho em torno de 58 milhões de euros – o que a transforma em uma das empresas mais endividadas da Espanha.

Com a queda de suas vendas na Espanha, a empresa anunciou no final de julho uma suspensão até 2013 do pagamento de dividendos aos acionistas e uma redução de 30% no salário de seus diretores.

A presença de O2 na Bolsa de Frankfurt permite agora ao grupo espanhol se afastar das dificuldades em seu país e eventualmente captar fundos por esta via, atualmente menos custosa que nos mercados espanhóis.

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(com Agence France-Presse)

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