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TCU: paralisar obras de empreiteiras seria negativo para o país

Para o presidente do Tribunal, solução ideal seria a repactuação dos contratos atuais

Por Da Redação
17 nov 2014, 20h14

O presidente do Tribunal de Contas da União (TCU), Augusto Nardes, acredita que paralisar as obras que a União tem firmadas atualmente com as empreiteiras envolvidas em irregularidades com a Petrobras seria “muito negativo para o país”.

Segundo ele, a repactuação dos contratos atuais seria o caminho ideal. “Parar as obras como um todo seria um grande prejuízo para a nação”, disse. Segundo o presidente do TCU, é necessário analisar cada situação para avaliar se as empresas devem ser declaradas inidôneas, o que as impede de firmar novos contratos com a administração pública.

“Parece que as empresas estão demonstrando boa vontade, todas elas ajudando, estão se dispondo a devolver recursos, portanto há uma boa vontade”, disse. “Parar as obras como um todo, seria um grande prejuízo para a nação. Poderíamos repactuar, eles perderiam o que está acima do preço. Como consequência, faríamos economia para o erário”. De acordo com Nardes, o tribunal pode trabalhar neste sentido.

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Petrobras rechaça rompimento – Também nesta segunda-feira, a presidente da Petrobras, Maria das Graças Foster, afirmou que seriam necessárias “informações avassaladoras” de crimes para justificar o encerramento de contratos com fornecedores suspeitos de corrupção, como as empreiteiras.

Em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, no Rio de Janeiro, a presidente da estatal foi questionada a respeito das providências que serão tomadas para combater casos recentes de corrupção e desvio de recursos, como o da holandesa SBM e o das empreiteiras brasileiras investigadas na operação Lava Jato. “Não vamos interromper contratos com a SBM nem com outras empreiteiras trabalhando conosco até que tenhamos informações que sejam tão avassaladoras que justifiquem que encerremos contratos”, afirmou Graça Foster.

Ao ser questionada pelo site de VEJA a detalhar o que seriam tais informações “avassaladoras”, Graça foi socorrida na resposta pelo diretor de Exploração e Produção da estatal, José Formigli: “No caso da SBM, a presidente recebeu uma ligação e nós recebemos uma carta onde a empresa diz que recebeu informações do Ministério Público holandês de que havia tais depósitos (propina) em contas na Justiça. Isso é uma prova avassaladora, porque é a própria empresa dizendo”.

(com Agência Brasil)

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