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Setor de previdência arrecada R$ 18,9 bi no trimestre

Segundo a FenaPrevi, os planos cresceram mais de 26% no primeiro trimestre do ano em comparação ao mesmo período de 2012

Por Da Redação
20 Maio 2013, 17h53

De acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o setor de planos de previdência complementar aberta cresceu 26,83% no primeiro trimestre de 2013, em comparação ao mesmo período de 2012, alcançando uma arrecadação de 18,9 bilhões de reais. O fato permitiu um aumento de 27% na carteira de investimentos do setor, alcançando a marca de 248,3 bilhões de reais, valor 22,78% maior que o arrecadado no ano passado.

A expectativa da FenaPrevi para 2013, conforme Osvaldo Nascimento, presidente da Federação e diretor superintendente da Itaú Vida e Previdência, é que o setor cresça por volta dos 30%, chegando a um volume total superior a 410 bilhões de reais em termos de carteira de investimento. “A tendência nesse cenário de juros menor é que à medida que as pessoas aperfeiçoem os investimentos de curto, médio e longo prazo, o setor de previdência privada aberta cresça mais”, pontua Oswaldo.

Segundo o especialista, a expansão do setor de previdência tem se dado mais pela redistribuição de recursos do que pelo fluxo de recursos novos. Oswaldo argumenta que a tendência é estimular um movimento que preze pela realocação de carteiras nos próximos trimestres. “A tendência é que a previdência privada complementar aberta seja uma opção de longo prazo que vai atrair recursos que hoje estão aportados em opções de curto prazo, como a poupança”, diz.

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Avaliando-se o tipo de plano, a carteira VGBL – recomendada para quem declara o Imposto de Renda pelo modelo simplificado – obteve o melhor resultado: 16,4 bilhões de reais em novos depósitos nos três primeiros meses, apresentando uma alta de 32,20% ante o primeiro trimestre de 2012. Já o PGBL – indicado para os participantes que declaram o IR pelo formulário completo – registrou depósitos de 1,6 bilhão de reais, com uma alta de 0,36%.

O volume das provisões – recursos acumulados pelos titulares dos planos do sistema de previdência complementar aberta – apresentou um saldo de 337 bilhões de reais e alta de 22,07%. No mesmo intervalo do ano anterior, elas totalizaram 276,1 bilhões de reais. As provisões do VGBL tiveram o crescimento mais significativo no período, com avanço de 28,48% para 219,4 bilhões de reais. Já nos planos PGBL, a alta foi de 12,61%, totalizando 75,6 bilhões de reais.

Os planos individuais receberam R$ 5,9 bilhões em novos aportes (alta de 17,84%), os planos empresariais R$ 530,8 milhões (2,95% superior) e os planos para menores R$ 141 milhões, com recuo de 9,09%. No mês de março, o VGBL respondeu por R$ 5,7 bilhões dos novos depósitos e o PGBL por R$ 560,7 milhões.

No primeiro trimestre deste ano, a liderança do mercado de previdência complementar aberta ficou com a Bradesco Vida e Previdência, com 32,73% do total das reservas. Itaú Vida e Previdência ficou com a segunda colocação, com uma participação de 24,33%. BrasilPrev, do BB, e Zurich Santander ocuparam a terceira e quarta colocações, com participações de 20,76% e 6,10%, respectivamente.

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(com Estadão Conteúdo)

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