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Recuperação dos reservatórios decepciona Aneel

Segundo Romeu Rufino, água chega nos reservatórios, mas não na velocidade satisfatória

Por Da Redação
19 mar 2013, 17h59

O diretor-geral interino da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, informou, nesta terça-feira, que o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas do país está se recuperando em velocidade inferior à esperada. Segundo ele, o volume de chuvas está mais baixo do que o normal para o período.

No último dia 15, o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) revisou para baixo a previsão para o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas que compõem o subsistema Sudeste/Centro-Oeste no mês de março. Isso ocorreu porque o volume de água que chega aos rios que abastecem os reservatórios das hidrelétricas dessas regiões foi “significativamente desfavorável”.

“O que está acontecendo é que o nível dos reservatórios está se recuperando, está chegando mais água nos principais reservatórios, mas não na velocidade que normalmente ocorre, porque o volume de chuvas está menor”, afirmou, após participar de reunião da diretoria do órgão regulador.

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Em outubro, o governo decidiu acionar todas as usinas térmicas devido ao volume mais baixo de chuvas. A previsão inicial era de que, com o início do período úmido, as mais caras, movidas a óleo diesel e óleo combustível, começassem a ser desligadas em abril. Rufino destacou que uma nova decisão a respeito desse assunto somente será tomada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE). A próxima reunião está marcada para 3 de abril. “O CMSE, certamente, tendo presentes esses dados, vai avaliar permanentemente, como ele faz, e orientar essa questão das térmicas. O que esses dados significam, por enquanto, apenas, é que os reservatórios não estão enchendo na velocidade que gostaríamos”, afirmou.

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Rufino reiterou que, embora mais caras, as térmicas estão no Sistema Interligado Nacional (SIN) justamente para serem usadas em períodos como o atual. “De fato, elas custam mais caro, não temos gosto por despachá-las, mas elas foram instaladas e têm um custo para ficarem disponíveis, que é como um seguro mesmo”, afirmou. “Como não conseguimos regular o nível da água, apenas torcemos para que o regime de chuvas seja bom. Na ausência do volume de chuvas que a gente deseja, as térmicas são despachadas. Vai custar mais caro, mas elas estão aí para isso”, acrescentou.

O diretor-geral interino disse ainda que o socorro que o governo dará às distribuidoras com recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) ainda será regulamentado pela Aneel. A proposta terá de ser aprovada pela diretoria do órgão regulador.

(com Estadão Conteúdo)

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