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Queda do preço dos smartphones deve ficar em 7%, diz Abinee

Governo havia previsto redução de 30% no preço do produto

Por Da Redação
9 abr 2013, 14h34

A desoneração de tributos federais incidentes sobre a venda de aparelhos smartphones vai reduzir os preços dos aparelhos em, ao menos, 7% para os consumidores, segundo o presidente Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato. “Somente com a desoneração, os preços devem cair 7%. Mas, dependendo da estratégia dos fabricantes, esse porcentual pode até ser maior, como forma de ganhar fatia de mercado”, disse Barbato.

O porcentual previsto pela Abinee é bem inferior aos 30% anunciados pelo governo nesta terça-feira, quando o decreto que desonera os aparelhos foi assinado pela presidente Dilma Rousseff. Segundo o Ministério das Comunicações, a desoneração deve levar a uma redução no preço final ao consumidor de até 30% em relação aos smartphones importados, que pagam também Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).

Para viabilizar a redução de preço, o governo zerou as alíquotas da contribuição para o PIS/Pasep e Cofins incidentes sobre a receita bruta decorrente de venda de smartphones produzidos no Brasil. Para ter o benefício, as fabricantes de aparelhos celulares precisam estar inscritas no Processo Produtivo Básico (PPB), que estabelece porcentuais de conteúdo nacional das peças e dos serviços. Com isso, além de propiciar a queda nos preços dos celulares com internet, o governo também quer estimular fabricantes a abrirem fábricas no país e não apenas montar os aparelhos. A medida só vale para smartphones com preço no varejo de até 1,5 mil reais.

Segundo Barbato, a desoneração deverá contribuir para que as vendas de smartphones cresçam cerca de 80% este ano, atingindo 29 milhões de unidades. “O smartphone já vem ganhando terreno no mercado de telefonia e, com a redução dos preços, deve avançar sobre os modelos tradicionais.”

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Barbato avalia que, “tranquilamente”, a partir de 2014, mais da metade dos aparelhos de telefone vendidos no País já sejam os smartphones. Neste ano, eles devem representar cerca de 44%. “Os telefones com menores funções vão começar a cair em desuso”, afirmou.

(Com Estadão Conteúdo)

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