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Prévia do PIB mostra economia paralisada em maio

Segundo IBC-Br, o desempenho da economia brasileira avançou apenas 0,03% em maio em relação ao mês anterior

Por Da Redação
17 jul 2015, 09h09

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), considerado uma espécie de prévia do Produto Interno Bruto (PIB), avançou 0,03% em maio em relação ao mês anterior, informou o Banco Central nesta sexta-feira. Isso significa que o nível da atividade econômica ficou praticamente estagnado nesse período.

Sem dar sinais de recuperação da contração de 0,2% verificada no primeiro trimestre, o PIB caminha, assim, para um quadro de recessão técnica, quando o desempenho da economia cai por dois trimestres seguidos. Com isso, a trajetória de recuo da atividade prossegue no país, em um ambiente marcado por ajuste fiscal, inflação alta, aperto da política monetária e aumento do desemprego.

A leitura ficou abaixo da expectativa de analistas ouvidos pela agência Reuters, que previam alta de 0,20% de acordo com a mediana de vinte projeções que variaram de recuo de 0,70% a alta de 0,92%. Apesar disso, o indicador teve relativa melhora, levando em conta que ele ficou no negativo nos dois meses anteriores: em abril, recuou 0,88%; e em março, 1,53%.

De janeiro a maio deste ano, o indicador caiu 2,64%. No acumulado dos últimos doze meses até maio, o recuo foi de 1,68%. Em relação a maio de 2014, o IBC-Br teve queda de 3,08%. Os dados se baseiam em números dessazonalizados.

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O resultado em maio foi positivamente impactado pela alta de 0,6% na produção industrial do país no mês sobre abril, em um desempenho inesperado que interrompeu três meses de queda. Por outro lado, as vendas no varejo brasileiro caíram 0,9% em maio, no pior desempenho para o mês em catorze anos e muito abaixo das expectativas.

A economia brasileira vem sendo contaminada por uma fraqueza disseminada entre os setores. No Relatório Trimestral da Inflação, o BC revisou a previsão do PIB para uma queda de 1,1% neste ano. Com a piora no quadro previsto para o próximo ano, a equipe econômica do governo Dilma Rousseff já espera uma contração entre 1,5% e 2%.

O IBC-Br incorpora projeções para a produção no setor de serviços, indústria e agropecuária, bem como o impacto dos impostos sobre os produtos.

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(Da redação)

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