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Preço de imóveis desacelera pelo 6º mês

Valor do metro quadrado subiu 11,7% em maio ante igual período do ano anterior, abaixo do aumento de 12,2% registrado em abril

Por Da Redação
4 jun 2014, 10h12

O preço do metro quadrado de imóveis novos e usados anunciados em dezesseis cidades brasileiras desacelerou pelo sexto mês consecutivo, de acordo com o Índice FipeZap Ampliado, divulgado nesta quarta-feira. Segundo levantamento, o valor do metro quadro subiu 11,7% em maio ante igual período do ano anterior. Em abril, porém, o índice teve alta de 12,2% na mesma base comparação. Desde o início do ano até maio, o indicador acumulou alta de 2,98%, abaixo da expansão de 4,9% no mesmo período de 2013.

“Apesar de alguma volatilidade na inflação e no mercado no mês a mês, no acumulado do ano os imóveis perdem para a inflação e a variação em 12 meses também aponta desaceleração”, diz o coordenador FipeZap, Eduardo Zylberstajn. “Isso tudo continua sendo um sinal de que vivemos um momento no mercado imobiliário bem diferente do que víamos até o ano passado.”

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No mês passado, as cidades com maiores altas nos preços foram Fortaleza (5,2%) e Rio de Janeiro (4,74%), enquanto as maiores quedas ficaram com Porto Alegre (1,33%) e Brasília (0,42%). De acordo com o levantamento, o valor médio do metro quadrado mais caro em maio foi de 10.609 reais, no Rio de Janeiro, e o mais barato foi de 3.942 reais, em Vila Velha (ES). São Paulo registrou 8.060 reais. Já a média das dezesseis cidades avaliadas foi de 7.494 reais.

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Correção natural – Zylberstajn aponta que, depois do boom de preços dos últimos anos, o ajuste no mercado imobiliário era “natural de se esperar”, motivado por fatores como demanda mais tímida, desaceleração no crescimento e até mesmo queda de confiança no mercado. “Podemos especular muitos motivos, mas a questão é que a escalada de preços nos últimos anos não era algo comum. Era natural esperar que esse momento fosse acabar, e está ficando cada vez mais claro que ele já passou”, diz.

Em algumas cidades, explica ele, a queda de preços se deu por um aumento substancial na oferta, como em Porto Alegre, Brasília e Belo Horizonte. “Em outras capitais, esse excesso de oferta não foi tão exacerbado, mas a demanda não teve a força que já teve, seja porque o mercado de trabalho teve queda no ritmo, seja porque a oferta de crédito não é mais a mesma vista até o ano passado.”

(com agência Reuters)

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