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Petrobras elevará para até 15% participação na produção de etanol

A estatal tem hoje 5% do mercado; o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, diz que ela pode se transformar numa reguladora do fornecimento do biocombustível

Por Da Redação
6 Maio 2011, 16h21

O governo anunciou recentemene que queria ampliar a sua atuação no mercado de etanol em meio à alta dos preços do combustível

A Petrobras poderá elevar a sua participação na produção de etanol no Brasil para até 15%, ante atuais 5%, afirmou o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, nesta sexta-feira. “Com isso, a Petrobras se transforma definitivamente num regulador eficiente do fornecimento e dos preços do etanol”, acrescentou Lobão, destacando que a estatal terá uma presença mais agressiva no mercado do biocombustível.

A expansão da produção e a necessidade de ter um estoque regulador do biocombustível são vistas por especialistas como pontos importantes para minimizar os problemas da entressafra – quando a queda brusca de produção provoca forte elevação dos preços não só do etanol, mas também da gasolina. O governo anunciou recentemente que queria ampliar sua atuação no mercado de etanol em meio à alta dos preços do combustível. Na semana passada, editou uma Medida Provisória que dá à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) o poder de regular a produção, a importação, a exportação, a estocagem e a venda do etanol e outros biocombustíveis.

Questionado sobre os investimentos para o aumento de participação da estatal na produção de etanol, o ministro afirmou que isso ainda está sendo avaliado. Lobão disse ainda que, com a intensificação da safra da cana no centro-sul do Brasil, a situação dos preços deve ser normalizada.

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Gasolina – Com a oferta do etanol rumo à regularização e eventualmente uma pressão menor do petróleo no mercado internacional, o governo já vê menor necessidade de a Petrobras reajustar o preço da gasolina. “Não haverá nenhuma alteração nos preços dos combustíveis enquanto o preço do barril internacional estiver em torno desses patamares que conhecemos”, disse. “Não se cogita, portanto, o aumento do preço do combustível”, completou. O preço do petróleo, que vinha disparando desde o início do ano, começou a ceder na quinta-feira e na tarde desta sexta era cotado abaixo de 100 dólares no mercado norte-americano.

(com Agence France-Presse)

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