Paggo Soluções está em busca de novos sócios

A ideia da Paggo é não se restringir às operações da Oi – operadora que detém 50% do capital da empresa

Por Da Redação
29 set 2011, 15h33

Compras pela internet com cartão de crédito (Thinkstock/VEJA)

A Paggo Soluções, joint venture criada pela Cielo e pela Oi para pagamentos com celular, está em busca de novos sócios. “Procuramos todas as operadoras e todas em algum nível demonstraram interesse em participar”, disse o presidente da empresa, Massayuki Osmar Fujimoto, contratado para dirigir a Paggo.

A ideia da Paggo é não se restringir às operações da Oi. “Queremos ser uma multioperadora e uma multibandeira”, disse Fujimoto. A avaliação é que, se a operação ficar restrita a uma única operadora, o desenvolvimento dos pagamentos com celular fica travado.

A Paggo foi criada em setembro do ano passado, com participação igual da Oi e da Cielo. Segundo o executivo, qualquer novo sócio que entrar terá a mesma participação que as duas empresas. O que significa uma participação de 33,3%. Na eventualidade de um quarto sócio, a participação passaria a 24% cada. A Paggo, cuja sede fica em Alphaville, em São Paulo, também pretende aumentar sua equipe e por isso está contratando executivos.

O primeiro projeto da Paggo é habilitar os terminais da Cielo instalados em estabelecimentos comerciais do Nordeste para aceitar o cartão lançado nesta quinta-feira pela Oi e pelo Banco do Brasil, com a bandeira MasterCard. O plástico é o primeiro que também vai permitir pagamento por celular. Até meados de 2012, todos os terminais da Cielo devem estar habilitados para aceitar o pagamento com celular. Até o final do ano serão os POS (Point of Sale) da região Nordeste.

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Além do uso do celular como meio de pagamento, a Paggo também desenvolve um projeto para transformar o celular em terminal de captura de transações com cartões. Segundo Fujimoto, esse serviço tem como alvo os vendedores porta a porta. Os testes devem começar no segundo trimestre de 2012. A estimativa é de que existam 3 milhões de pessoas no Brasil que vendem produtos porta a porta.

(com Agência Estado)