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OAS apresenta plano de recuperação judicial

Empreiteira é uma das investigadas na Operação Lava Jato

Por Da Redação
20 jun 2015, 17h39

A OAS apresentou plano de recuperação judicial à 1ª Vara Especializada de Falência e Recuperações Judiciais de São Paulo. A construtora, uma das investigadas pela Operação Lava Jato, informou em nota que havia tentado negociar com credores uma dívida de 1,77 bilhão de dólares.

De acordo com OAS, foram celebrados acordos de confidencialidade com credores na tentativa de facilitar as discussões relacionadas à estrutura de capital da companhia e potenciais alternativas para uma proposta de reestruturação. A empresa concordou em revelar publicamente, após o término do período previsto nesses acordos, informações a respeito das discussões, assim como outros dados relevantes e confidenciais.

“Enquanto as negociações entre os detentores de notas e a companhia possam continuar no futuro, não se pode ter certeza de que as negociações continuarão ou que, se elas continuarem, resultarão num acordo acerca dos termos de uma transação”, destaca a OAS.

Nas conversas com os credores, a OAS apresentou possíveis cenários de reestruturação e respondeu a questionamentos dos detentores de seus papéis. Além disso, no último dia 10 de junho, os representantes desses credores forneceram aos representantes da companhia uma carta de intenções para uma potencial reestruturação.

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No entanto, a OAS não cita, no comunicado à imprensa, um empréstimo de 800 milhões de reais, contratado com a gestora canadense Brookfield, garantido por uma participação de 18% na Invepar. Alguns credores questionam o empréstimo. Dentre eles, o fundo hedge norte-americano Aurelius, que contesta a companhia há meses pela transferência da participação na Invepar da OAS Investimentos, que é a garantidora dos bônus emitidos no exterior pela empresa, para a OAS Participações.

O juiz do processo de recuperação judicial da OAS, Daniel Carnio Costa, irá decidir se aprova ou não o empréstimo firmado pela empresa com a Brookfield somente na próxima sexta-feira, 26. O rompimento desse compromisso com a gestora canadense custará à empresa 60 milhões de reais, conforme previsto nas cláusulas do contrato do empréstimo.

(com Estadão Conteúdo)

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