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Nível dos reservatórios das hidrelétricas é o menor desde a época dos apagões

Mas, segundo governo, a capacidade dos reservatórios é duas vezes maior que em 2001, o que deve permitir o desligamento das termelétricas

Por Da Redação
2 Maio 2013, 21h24

As chuvas dos últimos meses melhoraram o nível dos reservatórios das usinas hidrelétricas. No entanto, a quantidade de água armazenada atingiu o menor índice para abril desde 2001. Naquele ano, o governo precisou decretar uma temporada de racionamento de energia.

Segundo os índices divulgados pelo Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), as usinas referentes ao sistema Sudeste/Centro-Oeste – responsáveis por cerca de 70% da energia que abastece todo o país – fecharam o último mês de abril com 62,4% da capacidade. Apesar de ser o nível mais baixo registrado desde a época dos apagões, a capacidade do sistema neste ano é duas vezes maior do que a de 2001. Na época, os reservatórios de água operavam com apenas 32,2% da capacidade. Os reservatórios do sistema Nordeste, segundo mais importante do Brasil, fecharam o período de chuvas neste ano com 48,8% da capacidade total.

Nos últimos meses, o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, chegou a fazer um pronunciamento negando a chance de se implantar um novo racionamento no país, de uma possível falta de energia em 2013 e, principalmente, 2014, ano em que o Brasil sediará a Copa do Mundo.

Os baixos números atingidos pelos reservatórios das hidrelétricas são o principal responsável por manter as usinas termelétricas ainda em funcionamento. A questão agora é verificar se elas permanecerão funcionando até o final do ano ou não, decisão que será tomada pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE) em reunião agendada para a semana que vem. Contudo, ao estender o tempo de funcionamento das termelétricas, o preço da energia sobe e o reajuste acaba afetando o bolso do consumidor.

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