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Lobão nega risco de racionamento ou falta de energia

Segundo ele, não existe a possibilidade de desabastecimento na Copa das Confederações, neste ano, e nem na Copa do Mundo, em 2014

Por Da Redação
15 abr 2013, 10h47

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, descartou nesta segunda-feira o risco de racionamento ou de falta de energia no Brasil. Segundo ele, não existe a possibilidade de desabastecimento na Copa das Confederações, neste ano, e nem na Copa do Mundo, em 2014. Em entrevista nesta segunda-feira, o ministro observou que a imprensa voltou a falar em racionamento, ligando a possibilidade ao atraso de obras. “Quero esclarecer definitivamente que atrasos em nossas obras não comprometem a segurança do abastecimento nacional.”

Lobão afirmou que as previsões de racionamento em 2014 estão equivocadas. “Lamento o tom alarmista com que o assunto de energia vem sendo tratado.” Segundo ele, a segurança elétrica está garantida. O ministro lembrou que o nível dos reservatórios estava baixo em dezembro, mas disse que a situação foi superada. “Em 2013, estamos agregando 8.500 MW de energia, sendo que 2.116 MW já entraram até março.”

O ministro esclareceu que convocou a entrevista acompanhado “das principais autoridades do setor elétrico brasileiro” e que quer tranquilizar a população. Participam da conversa com jornalistas o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Romeu Rufino, o presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Mauricio Tolmasquim, o secretário executivo do Ministério das Minas e Energia (MME), Marcio Zimmermann, o secretário de Energia Elétrica do MME, Ildo Grudtner, e o diretor-geral do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Hermes Chipp.

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Lobão destacou ainda que a matriz brasileira é hidrotérmica e as térmicas existem para ser usadas. “Se a matriz é hidrotérmica, temos que lançar mão dela. Elas não existem para enfeitar o sistema”, declarou em entrevista à imprensa. O ministro ressalta que, mesmo que todas as térmicas fossem desligadas hoje, não haveria racionamento de energia no Brasil. Segundo ele, as usinas continuam ligadas para que os reservatórios das hidrelétricas possam acumular água.

Lobão não estimou quando as térmicas mais caras começarão a ser desligadas. A previsão inicial era que o processo começasse neste mês. “Desligaremos as térmicas quando acharmos que é oportuno e seguro”, afirmou. “Não faremos nada por impulso.”

Mauricio Tolmasquim, que também estava na coletiva, endossou o discurso do ministro. “Estamos nos precavendo, não queremos ficar na mão de São Pedro.” Segundo ele, o governo trabalha para enfrentar qualquer situação, inclusive para a possibilidade de que, em 2014, o País enfrente a pior série hidrológica dos últimos 80 anos.

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De acordo com Tolmasquim, a meta é que, ao fim de novembro, os reservatórios na Região Sudeste cheguem a 47%, e, no Nordeste, a 35%. “É um nível extremamente alto, justamente para nos asseguramos contra a pior série hidrológica.”

O diretor-geral do ONS, Hermes Chipp, reiterou ainda que é importante considerar a “complementação térmica” no setor elétrico. “Custa mais, mas o custo maior a gente vai administrar para não ter o desabastecimento”, justificou. “A gente escuta muita gente falar de custo elevado, mas ninguém quer passar o que passamos em 2001. Por isso o comitê decide a cada reunião o quanto gerar de térmica: para não ter risco de desabastecimento.”

(com Estadão Conteúdo)

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