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Na TV, Marina diz que leilão de Libra deixa dúvidas

Ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente participou do 'Roda Vida'

Por Da Redação
21 out 2013, 23h41

A ex-senadora e ex-ministra do Meio Ambiente, Marina Silva, disse em entrevista ao programa Roda Viva, da TV Cultura, que sobraram muitas dúvidas quanto ao leilão de Libra realizado nesta segunda-feira. Sem concorrência, o consórcio formado por Petrobras, as chinesas CNOOC e CNPC, a francesa Total e anglo-holandesa Shell arrematou a área, com uma proposta de pagamento de 41,65% do lucro em óleo para a União.

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“Um leilão que só tem uma proposta, a gente fica na dúvida se de fato foi um leilão”, opinou Marina. A ex-senadora, que recentemente se filiou ao PSB e declarou apoio governador pernambucano Eduardo Campos na corrida presidencial de 2014, também questionou em que área serão usados os 15 bilhões de reais que o governo ganhou com o leilão. “Esse recurso vai para onde? Vai para educação? Acho que não. Vai para fechar o superávit primário, já que o governo está tendo problema? Há muitas interrogações”, afirmou.

Conhecida por sua militância na causa ambiental, Marina disse, no entanto, que o “petróleo ainda é um mal necessário”, pois não há fontes de energias renováveis suficientes para suprir a demanda atual: “Nossa matriz energética é baseada no uso de petróleo, carvão e gás. Hoje nós não temos como trocar essa fonte”. Ela defendeu ainda investimentos em novas formas de produção de energia.

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Candidatura – A ex-ministra voltou a defender que fez uma aliança programática com o PSB e que ainda não está definido se ela será a vice da chapa. Ela também afirmou que não houve erro de estratégia ao planejar a criação da Rede Sustentabilidade e voltou a culpar os cartórios pela rejeição do pedido de registro no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Ela voltou a negar que vá se candidatar à Presidência pelo PSB, com Eduardo Campos na vaga de vice. Segundo Marina, se a Rede fosse registrada, “a candidatura era ainda uma possibilidade”. “Não tendo o registro da Rede, essa possibilidade foi subtraída. E o diálogo que estamos fazendo é sim com a candidatura do Eduardo, que ele diz que é em 2014 que vai tomar essa decisão”, declarou.

Marina também disse que as críticas que fez o deputado Ronaldo Caiado (DEM-GO) deixar a aliança com o PSB não se estende ao agronegócio. Caiado é um dos líderes da bancada ruralista da Câmara. “Há agronegócio e agronegócio. Mas é claro que existem aqueles que fazem questão de manter o olho no retrovisor para o século 19”.

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(Com Estadão Conteúdo)

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