Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Mudança no compulsório não afeta Selic, diz Mantega

Em evento realizado no Rio de Janeiro, o ministro falou que a taxa básica de juros é impactada principalmente pela meta da inflação

Por Da Redação
12 nov 2012, 14h40

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse, nesta segunda-feira, que as mudanças feitas nos depósitos compulsórios bancários não têm grande impacto sobre a Selic, a taxa básica de juros da economia. Mantega, que participou do evento do Sindicato da Indústria Naval (Sinaval), no Rio de Janeiro, afirmou que o que tem mais impacto sobre a Selic é o cumprimento da meta de inflação.

Leia também:

Mercado financeiro descarta aumento dos juros em 2013

Na última quinta-feira, o Banco Central anunciou mudanças nas regras de dedução do recolhimento de depósitos compulsórios a prazo. Pela nova regra, a compra de carteira pelos grandes bancos pode ser deduzida se a instituição vendedora tiver 20% do passivo em depósitos a prazo e também em letras financeiras. A regra anterior não previa a inclusão de letras financeiras neste critério.

Após dois anos, o BC também atualizou o valor do patrimônio de referência dessas instituições vendedoras, que passou de 2,2 bilhões de reais para 3,5 bilhões de reais. Foi mantida a norma que determina que esses bancos vendedores devem ter 20% dos ativos relacionados a operações de crédito.

Continua após a publicidade

No evento desta segunda-feira, o ministro disse ainda que o investimento fica “mais reticente” em momentos de crise e, por isso, são necessários estímulos para tornar a economia mais atraente. Ele lembrou que o governo está reduzindo custos para a indústria, elevando a oferta de crédito, entre outras medidas para estimular a economia.

Leia também:

O Banco Central e o extraordinário mundo das fraudes

Crescimento – Ainda no evento do Rio, Mantega falou que a decisão de tomar medidas anticíclicas não compromete a política fiscal do governo. “Não significa abandonar a solidez fiscal, está mantida”, declarou.

Continua após a publicidade

O ministro destacou que o governo prevê crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) acima de 4% no ano que vem. Para isso, será necessário elevar os investimentos de 8% a 10% em relação a este ano.

Mantega disse que o governo repete as medidas anticíclicas adotadas em 2009, após a crise financeira mundial de 2008, para manter o nível de investimentos. Ele informou ainda que as desonerações vão somar 45 bilhões de reais até o fim do ano. “Estamos fazendo novamente esta política anticíclica.”

(com Estadão Conteúdo)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.