BC faz alterações sobre dedução do compulsório
Regras para comercialização de carteiras de crédito entre bancos ganha novas exigências, mas BC garante que medida não tem impacto sobre liquidez do sistema
O Banco Central (BC) informou na manhã desta quinta-feira alterações nas regras sobre dedução do recolhimento de depósitos compulsórios a prazo. Foram alterados os critérios que definem o tipo de instituição cuja venda de carteiras de crédito pode ser deduzida do recolhimento feito pelos grandes bancos.
Pela nova regra, a compra de carteira pelos grandes bancos pode ser deduzida se a instituição vendedora tiver 20% do passivo em depósitos a prazo e também em letras financeiras. A regra anterior não previa a inclusão de letras financeiras dentro deste critério.
O BC também atualizou, após dois anos, o valor do patrimônio de referência dessas instituições vendedoras, que passou de 2,2 bilhões de reais para 3,5 bilhões de reais. Foi mantida a norma que determina que esses bancos vendedores devem ter 20% dos ativos relacionados a operações de crédito.
A autoridade monetária informou que a medida não tem impacto sobre liquidez e não representa a liberação de mais recursos do compulsório.
(com Estadão Conteúdo)