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Mantega confirma corte de impostos para transporte público

Em mais uma manobra para conter a inflação, governo zera alíquotas de impostos das empresas de transporte coletivo

Por Da Redação
23 Maio 2013, 12h59

O ministro da Fazenda, Guido Mantega, confirmou nesta quinta-feira que as alíquotas de PIS e Cofins serão zeradas para as empresas de transporte público – ônibus, trem e metrô – no país por meio de medida provisória (MP), em mais uma medida do governo para tentar segurar a inflação. Segundo a assessoria de imprensa do Ministério da Fazenda, a medida entrará em vigor em 1º de junho.

Questionado sobre o tema ao chegar à sede do ministério, Mantega respondeu: “Confirmado; retirada do PIS/Confins para passagem de ônibus.” Na quarta-feira, foi anunciado que os preços das tarifas de ônibus, trens e metrô em São Paulo subirão de 3,00 reais para 3,20 reais a partir de 2 de junho, o que deve impactar a inflação.

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Críticas – Nesta quinta-feira, o Sindicato dos Metroviários de São Paulo (Metroviários-SP) criticou a desoneração do PIS e da Cofins ao Metrô e o reajuste da tarifa. “É mais uma medida arquitetada para dar fôlego ao governo paulista em um momento que estamos em estado de greve”, disse Ciro Moraes, secretário de comunicação do Metroviários-SP.

Com 9 mil trabalhadores, a categoria pede o retorno dos subsídios do estado de São Paulo ao sistema, que chegou a 30% do orçamento da companhia na década de 1990. “A lógica atual é a da ‘Kombi lotação’, com mais gente e mais sufoco dentro dos trens. É preciso a volta do subsídio para que a tarifa não seja alta aos trabalhadores e que eles tenham conforto”, defendeu Moraes. O pedido será feito em carta aberta à população, prevista para ser divulgada na segunda-feira, 27.

Moraes considera encerradas as negociações entre os metroviários e o governo paulista na campanha salarial e ratificou a posição de entrar em greve na próxima quarta-feira (29), aprovada na quarta-feira desta semana. Enquanto os metroviários pedem 14,16% de aumento real e 7,30% de reposição salarial, o governo paulista oferece a reposição do IPC da Fipe, de 5,37%. “Para não prejudicar a população, durante a greve estamos dispostos a trabalhar transportando pessoas com liberação da catraca”, afirmou.

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(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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