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Levy: poder de persuasão rebaixado

Decisão da Fitch de rebaixar a nota de crédito do país acontece um mês após integrantes da agência de risco participarem de reuniões com membros do governo

Por Da Redação
15 out 2015, 13h03

No fim de setembro, representantes da Fitch vieram a Brasília participar da chamada missão de revisão anual da agência de classificação de risco. Na ocasião, membros da agência se reuniram com integrantes do Ministério da Fazenda, Banco Central (BC) e do Tribunal de Contas da União (TCU). A estratégia da equipe econômica do governo, que inclui o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, foi a de pintar um quadro econômico e fiscal “realista”, mas ao mesmo tempo “confiante”, na tentativa de evitar que a Fitch seguisse o entendimento da Standard and Poor’s (S&P), que no início do mês passado tirou o selo de bom pagador do Brasil. O esforço não foi totalmente bem sucedido — assim como o de março, quando Levy se reuniu com representantes da S&P e da Fitch. Outra tentativa frustrada foi feita em julho, com a Moody’s, que acabou rebaixando um mês depois o rating do país para o último grau dentro da faixa com grau de investimento. Nesta quinta-feira, a Fitch seguiu o exemplo: rebaixou o rating do país de BBB para BBB-, ainda com grau de investimento, mas com perspectiva negativa, o que sinaliza um possível novo downgrade no futuro. Para a decisão da Fitch, pesaram o aumento da carga de endividamento público do Brasil, o crescente desafio de consolidação fiscal e a deterioração econômica. “O difícil ambiente político está afetando o progresso da agenda legislativa do governo e criando reações negativas para a economia mais ampla”, informou a Fitch. Contra este cenário desfavorável, não há argumentos de Levy que consigam mudar os planos das agências de risco. (Luís Lima, de São Paulo)

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