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Japão estima crescimento de 2,5% no ano

Estimativas econômicas divulgadas nesta segunda-feira servirão de base para a compilação do orçamento do governo

Por Da Redação
28 jan 2013, 10h11

A economia do Japão deve crescer 2,5% no ano fiscal que começa em abril, informou o governo nesta segunda-feira, uma vez que as ambiciosas políticas fiscal e monetária do primeiro-ministo Shinzo Abe devem impulsionar a demanda doméstica, enquanto a recuperação da economia no exterior ajuda as exportações do país.

A estimativa econômica do Escritório do Gabinete, divulgada anualmente e revisada a cada verão (no hemisfério norte), servirá como base para a compilação do orçamento do governo, um esboço que deve ser aprovado pelo gabinete nesta semana. “Diminuíram os riscos no exterior. Claro que os riscos não foram complemente deixados de lado”, afirmou o ministro da Economia, Akira Amari, em entrevista.

“O Japão está formulando sua estratégia de crescimento depois das medidas emergenciais de estímulo. Acredito que o Japão conseguirá atingir essa previsão de crescimento se a estratégia for implementada rapidamente”, emendou. A projeção do governo está praticamente em linha com a divulgada pelo Banco do Japão, banco central do país, na semana passada. Mas é mais otimista do que a previsão de 1,8%.

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O governo também informou que o crescimento nominal do PIB ficará em 2,7% no ano fiscal de 2013, superando pela primeira vez em 16 anos o valor real da expansão econômica. Segundo o governo, haverá uma alta no consumo antes do aumento do imposto sobre as vendas planejado para entrar em vigor em abril de 2014, e isso garantirá um aumento de 0,4 ponto percentual no PIB japonês no próximo ano fiscal. Para o atual ano que termina em março, a previsão de crescimento foi reduzida para 1%, contra 2,2% anteriormente.

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“As exportações devem crescer graças à recuperação modesta da economia mundial, o que vai ajudar a atividade das empresas. As medidas do governo também vão ajudar com os gastos de capital”, afirmou uma autoridade do Gabinete japonês. “Além disso, os empregos devem crescer graças às medidas que vão elevar o consumo das famílias.”

O primeiro-ministro japonês venceu as eleições prometendo medidas ousadas para estimular o crescimento e combater a deflação. Como resultado, o iene teve uma forte desvalorização ante o dólar, chegando à menor cotação em dois anos e meio, e as ações dispararam.

(com agência Reuters)

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