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Indústria vai à Justiça contra Anvisa por prejuízo com greve

Funcionários da agência estão de braços cruzados e remédios ficam retidos

Por Da Redação
4 ago 2012, 11h45

A Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) entrou nesta sexta-feira na Justiça Federal com um novo mandado de segurança contra a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na tentativa de que produtos farmacêuticos sejam liberados pela agência reguladora nos entrepostos comerciais do Rio de Janeiro.

O escoamento das mercadorias está sendo afetado pela greve dos funcionários do órgão federal de fiscalização. Além do mandado, a Firjan enviou ofício ao Ministério da Saúde reivindicando que os serviços prestado pela Anvisa sejam mantidos com a contratação de pessoal terceirizado.

“A argumentação do mandado é que a greve envolve um serviço público essencial, que não pode parar de forma alguma”, afirmou a advogada chefe da Divisão Tributária da Firjan, Cheryl Berno. “Não é só uma questão de prejuízo para as empresas. São medicamentos e vacinas que não chegam ao destino. Muitos deles sequer estão disponíveis no Brasil”.

Entre os produtos farmacêuticos que estão parados nos entrepostos estão produtos acabados e matéria-prima para a fabricação de medicamentos.

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O segundo mandado contra a Anvisa por parte da Firjan foi impetrado em nome do Sindicato da Indústria de Produtos Farmacêuticos do Rio de Janeiro (Sinfar-RJ), representando cerca de 100 empresas do setor. Na quinta-feira, a Firjan, em nome do Centro Industrial do Rio de Janeiro (Cirj), já havia entrado com um mandado, mas não contemplava o mesmo grupo de indústrias. “O primeiro não foi julgado porque a fila de pedidos de liminar contra a Anvisa é grande. Há sete mandados na frente do nosso”, ressaltou Cheryl.

A agência reguladora, em nota oficial, afirma que “em cumprimento a lei, os servidores da Anvisa garantiram a força de trabalho mínima de 30% em todos os postos de vigilância sanitária existentes no país. A Anvisa está adotando todas as providências necessárias para a liberação de produtos para a saúde, assim como os itens essenciais do SUS.” Os serviços indispensáveis à população estão sendo cumpridos, segundo a agência.

(Com Agência Estado)

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