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Importação de combustível cai e alivia a balança comercial

Nas duas primeiras semanas de agosto, a média diária da compra desse produto recuou 82,3% na comparação com o mesmo mês de 2014

Por Da Redação
18 ago 2015, 10h47

A forte queda na importação de combustíveis e lubrificantes está favorecendo o resultado da balança comercial do país. Nas duas primeiras semanas de agosto, a média diária da compra desses produtos foi de 30,1 milhões de dólares, um resultado 82,3% menor do que o registrado no mesmo mês de 2014 e 65,1% inferior ao apurado em julho.

A queda na importação de combustível e petróleo tem contribuído para diminuir o tamanho das importações num ritmo superior à queda das exportações. Nas duas primeiras semanas de agosto, a média diária de importações recuou 36% (588,6 milhões de dólares) na comparação com o mesmo mês de 2014, e a de exportações caiu 25,3% (728,2 milhões de dóalres). No mês, o superávit na balança é de 1,39 bilhão de dólares.

“Nessas duas semanas de agosto, a queda na importação de lubrificantes e combustíveis tem mantido o superávit tão positivo”, afirma Bruno Lavieri, economista da Tendências Consultoria Integrada. “Os números (da importação de petróleo) são muito baixos. É uma queda registrada muito forte”, afirma José Augusto de Castro, presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB).

A aquisição de petróleo e derivados tem peso relevante nas importações feitas pelo país. Em agosto, por exemplo, a importação desses produtos só ficou abaixo da de equipamentos mecânicos (95,4 milhões de dólares por dia), equipamentos elétricos e eletrônicos (74,4 milhões de dólares), veículos (54,2 milhões de dólares) e produtos químicos orgânicos e inorgânicos (50,1 milhões de dólares).

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Embora possa existir um efeito da desaceleração da economia brasileira, da alta do dólar e do recuo do preço dos produtos, ainda é difícil identificar as razões para a queda da importação de petróleo e combustível. “Em tese, pode ser alguma volatilidade. De repente nas próximas semanas pode entrar um volume um pouco maior. Por ora, não há nada que explique a manutenção desse patamar até o fim do ano”, afirma Lavieri, da Tendências.

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Previsão – A queda mais intensa da importação do que da exportação tem feito com que os analistas revisem para cima a projeção para o saldo da balança comercial deste ano. No relatório Focus, do Banco Central (BC), a expectativa no início do ano era de um superávit de 5 bilhões de dólares para 2015. No boletim divulgado ontem, a projeção subiu para 8 bilhões de dólares.

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(Com Estadão Conteúdo)

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