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Hospedagem no Rio é mais cara que em Tóquio

E São Paulo está à frente de Berlim em ranking da agência virtual Hoteis.com

Por Da Redação
25 abr 2011, 11h00

Grande parte da explicação para os preços elevados das diárias nos hotéis reside no descompasso entre oferta e demanda

“Planejava ficar um mês no Brasil, mas, quando vi os preços, resolvi ficar a metade do tempo.” O comentário feito pelo canadense Cory Augustyn, 32 anos, no Rio de Janeiro resume a percepção entre estrangeiros que visitam o país ou que nem chegam a vir repelidos pelos custos. Quem tenta reservar um hotel nas principais cidades do Brasil se surpreende. Hoje é mais caro se hospedar no Rio do que em Tóquio, e São Paulo está acima de Berlim.

Num ranking feito pela agência virtual Hoteis.com, o Rio é a 10ª cidade com a hospedagem mais cara do mundo, em uma lista de 50 destinos. Numa outra comparação, por classe de hotel, nas categorias duas, quatro e cinco estrelas, o Rio só perde para Nova York. Considerando-se apenas os três estrelas, a acomodação em Jerusalém também é mais salgada do que na capital fluminense. A diferença entre as listas ocorre porque no Rio, ao contrário de outras cidades, grande parte dos hotéis pertence a categorias mais baixas, puxando o preço médio geral para baixo.

O alto custo dos hotéis tem tido reflexo direto nos negócios das companhias aéreas que voam para o país. Algumas relatam que está difícil atrair o turista estrangeiro. “Infelizmente, a política hoteleira hoje no Brasil é de tarifas muito acima do normal. Isso impossibilita um pouco (a vinda de turistas) porque o custo fica muito elevado para o passageiro internacional”, avalia o executivo da área comercial da Copa Airlines, Leandro Horta.

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Grande parte da explicação para os preços elevados reside no descompasso existente entre oferta e demanda. O próprio presidente da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH), Enrico Fermi, sentiu na pele o problema. Há duas semanas, em uma viagem de última hora ao Rio, ele se viu sem acomodação e teve de dormir na casa de um amigo.

“Em função da pequena oferta de hoje e de a procura ser muito forte, você tem preços maiores”, explica. Ele afirma que, por causa da escassez de leitos, o Rio já está deixando de receber uma série de eventos. Um plano, porém, prevê a construção de 10 mil quartos na cidade até a Copa do Mundo de 2014.

(com Agência Estado)

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