Grife espanhola Desigual chegará ao Brasil no 2º semestre

A empresa já está presente em alguns países latino-americanos e planeja abrir lojas próprias em São Paulo e subsidiária no Rio

Por Da Redação
13 jun 2013, 18h59

Fachada da loja Desigual em Berlim, na Alemanha (Sean Gallup/Getty Images/VEJA)

A grife espanhola Desigual abrirá lojas próprias no Brasil e também no México no segundo semestre deste ano. O anúncio foi feito nesta quinta-feira pelo diretor-geral da marca, Manuel Jadraque, em Barcelona.

A Desigual, que comercializa roupas em 109 países, já está presente, por meio de sócios, no Panamá, Colômbia, Venezuela e Chile. Contudo, a chegada ao Brasil representará a “grande entrada” da empresa na América Latina. Em entrevista à imprensa, na inauguração da nova sede mundial da empresa em Barcelona, Jadraque explicou que a marca inaugurará subsidiária no Rio de Janeiro e abrirá, ainda, duas lojas próprias na cidade de São Paulo.

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A loja do Rio será a quarta sede da Desigual no exterior. A empresa também tem escritórios em Nova York, Tóquio e Hong Kong, além de 40 filiais no mundo todo. Jadraque anunciou que, neste verão, a marca também prevê lançar sites no Brasil, na Rússia, na Índia, na China e na África do Sul, aproveitando o sucesso que as vendas on-line alcançaram nos países emergentes.

“Nos mercados emergentes, a internet é um dos canais prioritários e está mostrando ser a grande revolução”, disse Jadraque. Embora as vendas por esse canal representem atualmente uma pequena porcentagem do faturamento de Desigual, Jadraque espera que em breve possam chegar a um número significativo.

Após faturar 700 milhões de euros (aproximadamente 2 bilhões de reais) em 2012, a Desigual prevê aumentar suas vendas em torno de 20% neste e nos próximos anos. Por isso, o objetivo é dobrar de tamanho em um prazo de três e cinco anos. Desta forma, a Desigual, que conta atualmente com 350 lojas próprias, espera alcançar em 2018 vendas de 1,4 bilhão de euros (4 bilhões de reais) e uma rede com 600 estabelecimentos.

(com agência EFE)