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Graça Foster se anima com petróleo em Sergipe: ‘é excepcional’

Presidente da estatal afirmou, no entanto, que não divulgará números antes que todos os testes tenham sido feitos

Por Da Redação
8 out 2013, 15h41

A presidente da Petrobras, Graça Foster, classificou a descoberta na bacia de Sergipe-Alagoas como “excepcional”. “O que não estamos fazendo é divulgar números porque não podemos. Estamos fazendo um teste e trata-se, de fato, de uma bela e excepcional descoberta. A Petrobras precisa de grandes descobertas”, afirmou a presidente, ao participar de evento em São Paulo nesta terça-feira.

O governo de Sergipe chegou a dizer que a descoberta no estado seria “a maior de 2013 em todo o mundo”, mas a presidente se mostra cautelosa em falar sobre o tema, sobretudo depois da descrença generalizada que as descobertas frustradas da OGX, de Eike Batista, suscitaram no mercado.

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Segundo Graça, a área de Sergipe-Alagoas, já apelidada de Sergipe Águas Profundas, já consta na curva de produção da Petrobras e uma das áreas da bacia deverá entrar em operação em 2018. Reportagem publicada pela Reuters em setembro afirmava que a área descoberta no estado nordestino tinha capacidade para 1 bilhão de barris, volume que não foi confirmado pela estatal.

O governador em exercício do estado de Sergipe, Jackson Barreto, disse recentemente que o ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, anunciará oficialmente a descoberta durante uma visita a Aracaju em 23 de outubro – dois dias depois do leilão do Campo de Libra.

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Libra – Graça disse também que a empresa vem trabalhando fortemente nos últimos três meses em torno das parcerias para Libra, a primeira área do pré-sal que será leiloada no dia 21 de outubro. Ela não quis revelar se a Petrobras terá mais de 30% de participação – a estatal, por lei, será a operadora única de Libra, com no mínimo 30% de participação, independentemente do vencedor da licitação.

A estatal precisa de caixa para fazer frente a um dos mais robustos plano de negócios do mundo. Graça acredita que a companhia deve encerrar o ano de 2013 com investimentos de cerca de 50 bilhões de dólares. “Investimos 45 bilhões de dólares em 2012 e este ano estamos caminhando para algo próximo de 50 bilhões”, disse Graça.

Desinvestimentos – Contudo, em meio à necessidade de pesados investimentos no desenvolvimento das áreas do pré-sal, a Petrobras realiza um programa expressivo de corte de custos. Graça Foster disse que há previsão de fechar 38 escritórios no exterior até 2015, o que, segundo ela, não significa sair do país. “É questão de otimização de custos e simplificação da estrutura societária da Petrobras”, afirmou.

Segundo a coordenadora de relacionamento externo da área de Exploração e Produção corporativo da Petrobras, Rafaela Monteiro, a estatal já alcançou um volume de desinvestimentos de 4,3 bilhões de dólares até o momento.

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Em seu Plano de Negócios 2013 – 2017, a empresa tem como meta vender 9,9 bilhões de dólares em ativos não estratégicos. Isso significa que a companhia já atingiu metade desse valor com as operações realizadas até agora. A venda de ativos faz parte de um plano de reduzir custos e gerar caixa para executar os investimentos em curso na companhia, sobretudo na área de exploração e produção, de modo que a estatal não comprometa ainda mais seu endividamento, que já fez com que a agência de classificação de risco Moody’s rebaixasse sua nota de crédito na semana passada.

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(com Estadão Conteúdo e Reuters)

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