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Fitch reduz a perspectiva da nota ‘AAA’ dos EUA para ‘negativa’

Por ramin talaie
29 nov 2011, 00h36

A agência classificadora Fitch manteve nesta terça-feira a nota máxima ‘triplo A’ da dívida soberana dos Estados Unidos, mas reduziu sua perspectiva para “negativa”, ante uma projeção de crescimento anêmico e altos níveis de endividamento, disse a empresa.

A Fitch reconheceu que os Estados Unidos mantém “fundamentos econômicos e creditícios fortes”, mas disse possuir cada vez menos confiança na possibilidade de que a primeira potência mundial adote “as medidas orçamentárias necessárias para por às finanças públicas em um caminho viável”.

Segundo a agência, a dificuldade de um consenso amplo na forma de reduzir o déficit orçamentário Federal dos Estados Unidos não apresenta sinais de melhora.

“Um acordo sobre um plano de redução a médio prazo que estabilize a dívida pública na segunda metade da década reduziria a pressão sobre a nota dos Estados Unidos”, disse a Fitch.

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A Fitch era a última das três grandes agências de classificação que mantinha o “triplo A” com perspectiva positiva para os Estados Unidos. Standard and Poor’s reduziu em um nível a nota em agosto, a Para a Fitch, há atualmente “uma possibilidade ligeiramente superior a 50% de que a nota seja reduzida nos próximos dois anos”.

Hoje, as três agências apresentam o mesmo diagnóstico: os Estados Unidos não têm problema algum para financiar seu déficit nos mercados da dívida, mas permite que este déficit cresça a níveis potencialmente perigosos.

Colleen Murray, porta-voz do departamento do Tesouro, disse à AFP que a decisão da Fitch é “uma lembrança da necessidade de que o Congresso reduza o déficit de longo prazo de forma equilibrada”.

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De imediato, na ausência de um Congresso capaz de tomar medidas para aumentar a arrecadação e reduzir os gastos, o governo pode contar com o fato de que as taxas de juros que os Estados Unidos pagam estão entre as mais baixas do planeta.

O Tesouro emitiu nesta segunda-feira papéis da dívida a três meses a taxas entre 0 e 0,03%, e de seis meses a taxas de entre 0,04 e 0,07%.

As últimas emissões da dívida americana “foram sólidas, mas com um débil volume de intercâmbio, no momento em que os problemas europeus, em especial o futuro do euro, ajudaram o dólar e por tabela os bônus do Tesouro americano”, destacaram os analistas.

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