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Fed indica que alta dos juros virá mais cedo que o esperado

Banco central norte-americano ressaltou fraqueza do mercado de trabalho, sinalizando que deverá manter os juros em mínimas recordes mesmo após o fim do programa de estímulos

Por Da Redação
17 set 2014, 18h10

O Federal Reserve (Fed) reafirmou nesta quarta-feira a promessa de manter as taxas de juros perto de zero por um “horizonte relevante”, mesmo após o término do programa de estímulos.

O Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) repetiu que o mercado de trabalho dos Estados Unidos permanece com “significativa” capacidade ociosa, em mais um sinal de que não tem pressa em elevar os custos dos empréstimos. “No balanço, as condições do mercado de trabalho melhoraram um pouco mais; entretanto, a taxa de desemprego pouco mudou”, informou o Fomc em comunicado. O Fed reduziu novamente suas compras de ativos em 10 bilhões de dólares, para 15 bilhões dólares mensais, de modo que os incentivos devem acabar em outubro.

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Apesar disso, o banco central norte-americano divulgou projeções que sinalizam um aumento das taxas de juros um pouco mais rápido que o esperado. Economistas e operadores previam uma mudança na orientação futura com relação à política monetária em meio a melhora dos indicadores econômicos. A mediana das estimativas para a taxa de juros subiu de 1,125% para 1,375% para 2015 e de 5,5% para 2,875% para 2016. A mediana permaneceu em 3,75% para 2017, nível que as autoridades consideram não ser nem restritivo nem estimulador.

O Fed também divulgou um novo plano para a chamada estratégia de saída, com medidas que planeja adotar para normalizar a política monetária. O banco central norte-americano disse que, dependendo da situação econômica, espera encerrar ou reduzir o reinvestimento dos rendimentos do seu enorme estoque de títulos depois da elevação das taxas de juros. Os principais índices de Wall Street operavam em alta nesta quarta-feira, após a divulgação do comunicado. Dow Jones avançava 0,15% para 17.157 dólares, Nasdaq ganhava 0,20%, para 4.562 dólares, e S&P 500 se valorizava 0,15%, para 2.002 dólares.

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(Com agência Reuters)

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