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EUA, Japão e mais dez países assinam Tratado Transpacífico

Novo bloco econômico, que concluiu suas negociações em outubro, foi formalizado nesta quinta na Nova Zelândia; Congressos nacionais ainda precisam ratificá-lo

Por Da Redação
4 fev 2016, 10h48

Os ministros e representantes de doze países assinaram nesta quinta-feira na cidade de Auckland, na Nova Zelândia, o Tratado Transpacífico (TPP, na sigla em inglês), que representa cerca de 40% do PIB mundial. O TPP foi assinado pelos ministros e representantes de Estados Unidos, Japão, Austrália, Brunei, Canadá, Chile, Peru, Malásia, México, Nova Zelândia, Cingapura e Vietnã.

O novo bloco econômico prevê que o processo de ratificação pelos diferentes parlamentos nacionais dure cerca de dois anos. O acordo reflete “a confiança em que a abertura e a integração de nossos mercados e investimentos propiciará a prosperidade de nossos povos”, disse o primeiro-ministro neozelandês, John Key, durante o ato.

Key destacou que o pacto representa um terço das exportações mundiais e abrange um mercado de 800 milhões de pessoa, e antecipou que seu governo o apresentará ao parlamento na próxima terça-feira.

Após a assinatura do tratado, que é considerado um contrapeso à influência econômica da China na região, os países signatários se mostraram dispostos a que o tratado aceite mais membros no futuro, inclusive a própria China.

“O TPP não está voltado contra um país em particular, mas rumo ao estabelecimento de padrões mais altos para a região. Estamos vinculados à China, assim como todos os países da região, e é importante ter uma relação econômica construtiva com eles”, disse o representante de comércio exterior dos EUA, Michael Froman.

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Indonésia e Filipinas manifestaram nos últimos meses seu interesse em integrar esse tratado comercial, assim como países latino-americanos, como a Colômbia. O ministro das Relações Exteriores do Chile, Heraldo Muñoz, ressaltou, por sua vez, que o TPP é “perfeitamente compatível” com o avanço da Área de Livre-Comércio da Ásia-Pacífico, promovido pelo Fórum de Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (Apec), que inclui a China.

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“A China é o principal parceiro comercial do Chile e esperamos aprofundar esta relação”, afirmou. “Por isso pensamos que devemos convergir ao invés de vê-lo como uma divergência.”

A assinatura do tratado aconteceu em meio a fortes medidas de segurança em Auckland, onde centenas de pessoas se manifestaram contra o acordo comercial levando cartazes nos quais se liam mensagens como “Se a injustiça é a lei, a rebelião é nosso dever”.

O TPP foi muito criticado pelo sigilo que rodeou as conversas, que começaram em 2010 e foram concluídas em outubro do ano passado. Organizações não-governamentais e centrais sindicais alertaram para a ameaça que, segundo eles, a aliança representa aos direitos trabalhistas, para o acesso aos remédios e para o meio ambiente.

(Com EFE)

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