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Estácio vai recusar proposta de fusão com a Ser Educacional

Segundo fonte ouvida pelo site de VEJA, os aspectos financeiros e administrativos da oferta não convenceram o comitê destacado para analisá-la

Por Luís Lima e Cecília Ritto
20 jun 2016, 19h18

A Estácio, segundo maior grupo educacional privado do país, vai negar nesta semana – possivelmente já nesta terça-feira – a proposta de fusão feita ao conselho da companhia pela Ser Educacional, nona maior empresa no ranking do setor em número de alunos. Segundo uma fonte a par das tratativas ouvida pelo site de VEJA, os aspectos financeiros e administrativos da proposta não convenceram o comitê responsável por analisá-la.

“Só o Janguiê Diniz, fundador da Ser, ficaria com 22% do capital da empresa combinada. Assim, ele teria o maior poder de decisão, o que não é vantajoso para a Estácio”, afirmou, sob condição de anonimato.

A Ser Educacional, grupo com forte presença nas regiões Norte e Nordeste, propôs uma companhia combinada em que os acionistas da Estácio teriam 68,7% do capital social e os da Ser, os 31,3% restantes. Além disso, a empresa se dispôs a pagar um dividendo extraordinário de 590 milhões de reais aos acionistas da Estácio, o equivalente a 1,92 real por ação.

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A oferta foi formalizada dois dias após a Kroton, maior grupo do setor no país, anunciar pela imprensa a intenção de adquirir a Estácio, em um negócio envolvendo exclusivamente ações. Segundo a fonte, essa proposta, como está colocada, também não tem condições de convencer os investidores.

Ainda de acordo com a fonte, o principal ponto de conflito que impede o avanço das negociações são divergências entre grandes fundos institucionais, que têm participação em ambas as empresas, como Coronation, Oppenheimer, Capital World Investors e BlackRock. “De qualquer forma, a proposta, como foi ventilada na imprensa, não será aceita. Ficará no zero a zero”, disse.

Em teleconferência com analistas, na última sexta-feira, Chaim Zaher, que assumiu interinamente a presidência da Estácio, reforçou que a empresa está aberta a propostas, mas desde que sejam “dignas e do tamanho” da companhia. Ele cogitou ainda a alternativa de a companhia continuar sozinha, mantendo sua vocação de “consolidadora”. A ascensão de Chaim à presidência do grupo ocorre após a renúncia de Rogério Melzi, que era contrário ao negócio com a Kroton, e que enfrentava dificuldades de diálogo com conselheiros e investidores.

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