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Emprego nos EUA ainda preocupa, diz Bernanke

Segundo o presidente do Fed, a melhora do mercado de trabalho deve exigir crescimento da demanda e da produção

Por Da Redação
29 fev 2012, 13h37

A irregular recuperação da economia dos Estados Unidos precisa melhorar para diminuir rapidamente a inaceitável taxa de desemprego do país, afirmou nesta quarta-feira o chairman do Federal Reserve (Banco Central norte-americano), Ben Bernanke. “O mercado de trabalho está longe do normal e preocupa”, afirmou o economista ao comitê de Serviços Financeiros da Câmara dos Deputados.

A queda da taxa de desemprego, que recuou para 8,3% em janeiro, é mais rápida do que seria de se esperar, dada a reduzida taxa de crescimento da economia, disse Bernanke. “Uma melhora continuada no mercado de trabalho deve exigir crescimento mais forte em demanda final e produção”, afirmou.

Em entrevista coletiva após o encontro, Bernanke deixou aberta a possibilidade de o Fed lançar outra rodada de compra de títulos se a recuperação enfraquecer ou se a inflação começar a cair abaixo da meta do Fed de 2%. O economista também afirmou que não deve aumentar a taxa básica de juros – mantida próximas de zero desde dezembro de 2008 – até, pelo menos, o final de 2014.

Petróleo – Um recente aumento nos preços do petróleo por causa de tensões geopolíticas pode aumentar a inflação por um momento e reduzir o consumo, segundo o chairman. “Os preços da gasolina subiram e isso deve puxar a inflação temporariamente para cima, enquanto reduz o poder de compra dos consumidores”, afirmou.

Fortes dados de emprego e indústria desde então diminuíram as preocupações sobre a possibilidade de o crescimento da economia dos Estados Unidos desacelerar acentuadamente, mas as tensões entre os países do Oriente e o Irã aumentaram, ameaçando uma repetição de 2011, quando uma alta nos preços de energia prejudicou fortemente a recuperação.

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O nervosismo com a oferta de petróleo fez os preços da commodity subirem para máximas em dez meses. Nos Estados Unidos, os preços da gasolina estão subindo para perto de 4 dólares o galão, colocando um risco sobre a recuperação e deixando o presidente Barack Obama aberto a críticas dos Republicanos em sua campanha, antes da eleição de novembro, e no Congresso.

O preço médio da gasolina no varejo está próximo de 3,72 dólares por galão, acima dos 3,37 dólares registrados há um ano. Se as tensões no Irã, um produtor importante, continuarem durante o verão norte-americano, os preços na bomba podem subir ainda mais.

(Com Reuters)

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