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Eletrobras perderá R$ 20 bi em 5 anos com nova tarifa

Cálculo foi feito pelo Instituto Acende Brasil e leva em consideração a receita da companhia com a renovação da concessão e sem

Por Da Redação
16 nov 2012, 08h57

A companhia estatal de energia Eletrobras vai perder 20 bilhões de reais, de 2013 a 2017, exclusivamente com a redução da tarifa de energia relativa às concessões renovadas antecipadamente, segundo cálculo do Instituto Acende Brasil. Esta é a diferença entre o quanto a empresa teria de receita com a continuidade do contrato até 2017 nas condições anteriores e o quanto passará a receber pelo megawatt-hora a partir de 2013, caso opte pela renovação.

Para o presidente do instituto, Cláudio Salles, ao acatar as novas regras, os integrantes do conselho de administração da empresa estarão sendo pessoalmente prejudicados. �Por ser uma sociedade anônima, a empresa não pode tomar qualquer decisão contrária a seus próprios interesses econômicos�, alertou.

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Esta semana, o ex-presidente da Eletrobras José Luiz Alquéres deixou o conselho da estatal, alegando conflito de interesses com o de outras empresas das quais também participa do conselho. �O momento de mais uma reforma institucional que o setor está entrando com a vigência da recentíssima MP 579 ampliou sobremaneira a possibilidade de conflito entre a minha atuação como conselheiro da Eletrobrás e minhas demais atividades�, argumentou Alquéres na carta de demissão, na qual afirma também que �o governo destrói brutalmente o valor da Eletrobras�.

O professor Nivalde José de Castro, do Grupo de Estudos do Setor Elétrico da UFRJ, é categórico ao afirmar que os próximos leilões de empreendimentos no setor elétrico estão ameaçados, caso o governo não altere a medida provisória. �Os leilões correm o risco de terem deságios menores, com a presença de menos concorrentes, ou eventualmente um grande projeto não ter interessados por ter um risco grande�, previu.

Mas ele aposta que o governo vai acabar modificando a polêmica MP 579. �A proposta geraria uma perda econômica e financeira muito grande entre as empresas envolvidas�, afirmou Castro, ao lembrar que o texto ainda precisa de aval do Congresso Nacional para sair do papel.

(com Estadão Conteúdo)

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