Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Dólar fecha a R$ 2,74 – maior valor desde março de 2005

O dólar comercial terminou a sessão com avanço de 1,97% impulsionado por otimismo em relação à economia americana

Por Da Redação
4 fev 2015, 16h42

O dólar não operou em baixa em nenhum momento desta quarta-feira, mantendo-se durante a sessão toda em trajetória ascendente e terminando perto das máximas do dia. Dessa forma, marcou o maior valor desde 17 de março de 2005, quando havia chegado a 2,75 reais. O dólar comercial terminou a sessão com avanço de 1,97%, a 2,74 reais. Na mínima, operou estável a 2,69 reais e, na máxima, marcou 2,748 reais, com alta de 2%. Segundo dados da BM&F, o giro financeiro ficou em torno de 900 milhões de dólares.

Leia também:

Entrada de dólar supera saída em US$ 3,90 bilhões em janeiro

Durante a tarde desta quarta, o mercado se animou com o resultado da criação de vagas do setor privado nos Estados Unidos, que foi responsável por gerar 213 mil empregos em janeiro. O dado veio abaixo da previsão de analistas consultados, de 240 mil novas vagas, mas a leitura de dezembro foi revisada para cima, a 253 mil postos de trabalho criados, ante 241 mil originalmente.

Continua após a publicidade

Os números do mercado de trabalho reforçaram a percepção dos investidores de que os Estados Unidos podem começar a subir juros este ano, o que elevaria a rentabilidade dos títulos do Tesouro americano – que são considerados os investimentos mais seguros do mundo. O otimismo em relação à economia americana fez com que o dólar se valorizasse ante às moedas de todo o mundo.

Juros – A renúncia da diretoria da Petrobras, que poderia trazer um viés de baixa para os juros e para o dólar, ao minimizar um dos grandes riscos para a economia doméstica, acabou em segundo plano. O mercado também não oscilou influenciado pelo noticiário sobre o forte aumento das tarifas de energia elétrica, de até 40%, nas palavras do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga. As taxas, no entanto, subiram pressionadas pelo câmbio e pela alta dos yields dos Treasuries, num dia de poucos indicadores econômicos.

Ao término da negociação normal na BM&FBovespa, a taxa DI com vencimento em abril de 2015 (4.175 contratos) estava em 12,30%, de 12,28% no ajuste anterior. O DI para janeiro de 2016 (126.620 contratos) apontava 12,81%, de 12,76% ontem. O DI para janeiro de 2017 (176.125 contratos) mostrava 12,59%, de 12,50% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 (87.995 contratos) indicava 12,12%, de 12,00% no ajuste da véspera.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

O Brasil está mudando. O tempo todo.

Acompanhe por VEJA.

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.