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Dilma confirma revisão de PIB de 2012 de 0,9% para 1,5%

Em entrevista ao 'El País', presidente afirmou que IBGE divulgará dado revisado no próximo dia 3

Por Da Redação
26 nov 2013, 14h03

A presidente Dilma Rousseff afirmou, em entrevista ao jornal espanhol El País, que a economia brasileira teve seu crescimento revisado para 1,5%, acima do 0,9% divulgado inicialmente. “Esta semana resolveram reavaliar o PIB (Produto Interno Bruto). E o PIB do ano passado, que era 0,9%, passou para 1,5%”, disse Dilma na entrevista publicada nesta terça-feira na versão do jornal na Internet.

A presidente confirmou a informação divulgada previamente pelo jornal Valor Econômico de que o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) publicará em 3 de dezembro os dados relativos ao PIB brasileiro do terceiro trimestre de 2013, com revisão de leituras anteriores sobre a atividade econômica.

Segundo a apuração do jornal, a mudança ocorre porque o IBGE deverá acrescentar informações sobre a economia do setor de serviços que não eram contabilizadas nas contas nacionais até o ano passado. Para o PIB deste ano, as mudanças já estão implementadas. “Nós sabíamos que não era 0,9%, que estava subestimado o PIB. Isso acontece com outros países também. Os Estados Unidos sempre revisam seu PIB. Neste ano vamos crescer bem mais do que 1,5% – resta saber quanto acima”, acrescentou.

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Procurado, o IBGE não quis confirmar a informação da presidente. Limitou-se a dizer que o PIB do terceiro trimestre será divulgado na semana que vem.

Política fiscal – Num momento em que a economia brasileira é alvo de intensas críticas devido à deterioração fiscal, a presidente limitou-se a dizer que o Brasil está melhor que outros países da Europa – e ainda comemorou o fato de o Brasil conseguir fazer superávit primário (economia do governo para pagar os juros da dívida).

“Nós não estamos nessa fase. Não temos uma dívida como a da Espanha. Temos 35% de dívida líquida. Nós temos superávit primário. A discussão no Brasil é se o superávit primário será de 1,8%, 1,9% ou 2%. É essa discussão. Não é se nós aumentamos a dívida. É diferente aqui”, afirmou.

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Na segunda-feira, o Tesouro Nacional divulgou o resultado da dívida pública, que atingiu o maior patamar da história em outubro: 2,023 trilhões de reais.

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