Assine VEJA por R$2,00/semana
Continua após publicidade

CVM questiona Eike por não divulgar fato relevante sobre Mubadala

A reestruturação foi feita a partir de um acordo firmado com o fundo de Abu Dhabi, que reduziu e alongou a dívida da EBX

Por Da Redação
11 jul 2013, 20h14

A Comissão de Valores Mobiliários (CVM) questionou empresas do Grupo EBX, de Eike Batista, por não divulgarem ‘fato relevante’ sobre a reestruturação de dívida da holding com a Mubadala, fundo soberano de Abu Dhabi. A EBX confirmou em nota à imprensa na quarta-feira que a reestruturação foi feita a partir de um acordo firmado com o fundo que previa a redução da dívida da holding com o investidor árabe. Segundo a Reuters, o grupo reduziu a dívida com a Mubadala de mais de 2 bilhões de dólares para algo entre 1,6 bilhão e 1,7 bilhão, além de ter alongado o prazo do débito.

A CVM pediu que as empresas esclarecessem “detalhes da referida reestruturação, bem como os impactos nas companhias abertas do grupo”. A autarquia determinou ainda que o grupo informasse os motivos pelos quais entendeu que a reestruturação não exigia divulgação de ‘fato relevante’. A CVM ainda pediu que a explicação seja dada pelo controlador das empresas – ou seja, Eike.

O órgão quer saber ainda os motivos pelos quais o controlador entende que o novo acordo com Mubadala “reforça ainda mais a estabilidade do grupo EBX”, conforme comunicado de quarta-feira.

Leia ainda: EBX e fundo de Abu Dhabi reestruturam acordo

Em esclarecimentos enviados ao mercado, a MPX (energia), LLX (logística), OSX (construção naval), CCX (carvão) e MMX (mineração), todas do grupo EBX, reportaram que as companhias não são parte direta ou indireta dos contratos celebrados entre o acionista controlador e a Mubadala Development Company. “A operação sob questão, portanto, em nada afeta a Companhia e seus interesses sociais, não tendo condição de provocar por si só qualquer mudança no controle, desenvolvimento ou gerenciamento das suas atividades”, disseram as empresas.

As empresas também divulgaram a posição do controlador Eike Batista. “A reestruturação do meu acordo com a Mubadala traz maior estabilidade à holding EBX, uma vez que demonstra a confiança do investidor de absoluto destaque na comunidade financeira na capacidade de minha holding seguir adiante com sua contínua busca por uma estrutura de capital cada vez mais sólida e apta para atender na plenitude os seus melhores interesses empresariais”. Das companhias de Eike, a única que não havia divulgado um esclarecimento até as 18h era a petroleira OGX.

Leia também:

Eike reduz mais sua participação na OGX

Credor da OGX questiona pagamento a OSX

(com agência Reuters)

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 39,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.