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Confiança do consumidor atinge menor nível histórico

Indicador da Fundação Getulio Vargas (FGV) caiu 6,7% em janeiro ante dezembro, para 89,8 pontos, pior resultado desde início da série histórica em setembro de 2005

Por Da Redação
26 jan 2015, 08h57

A confiança do consumidor caiu 6,7% em janeiro ante dezembro, para 89,8 pontos, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) estava em 96,2 pontos no mês passado. Com a queda, o indicador atingiu o menor nível da série histórica, iniciada em setembro de 2005.

“A queda do ICC em janeiro dá sequência à tendência observada ao longo do ano passado e parece refletir aumento da preocupação com o mercado de trabalho e com a inflação”, avaliou a FGV, em nota.

Em relação a janeiro de 2014, o tombo no ICC chegou a 17,1%. A deterioração na confiança do consumidor foi resultado de uma piora tanto da situação atual quanto das expectativas. Na passagem de dezembro de 2014 para janeiro de 2015, o Índice de Situação Atual (ISA) caiu 8,6%, de 96,8 para 88,5 pontos. Já o Índice de Expectativas (IE) recuou 6,2%, de 96,8 para 90,8 pontos. A FGV ressalta que ambos os subíndices também estão nos menores níveis históricos.

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Cenário mais fraco – A piora na percepção do brasileiro sobre a economia foi a principal razão para a queda na confiança do consumidor em janeiro. O indicador que mede o grau de satisfação com a situação econômica atual puxou a queda do ISA no período. A proporção de consumidores afirmando que a situação está boa caiu de 8,7% em dezembro para 6,0% do total em janeiro. Já a parcela dos entrevistados que consideram a situação econômica ruim aumentou de 54,6% para 61,8%, na mesma comparação.

Em relação ao futuro próximo, o indicador de otimismo com a situação econômica nos próximos seis meses caiu de 92,5 pontos em dezembro para 77,6 pontos em janeiro, contribuindo para a deterioração no IE. A parcela de consumidores prevendo melhora na economia diminuiu de 23,3% em dezembro para 16,6% em janeiro, ao passo que o grupo que prevê piora aumentou de 30,8% para 39,0% do total. O levantamento de janeiro abrange 1.820 domicílios, com entrevistas conduzidas entre os dias 2 e 21 de janeiro.

(Com Estadão Conteúdo)

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