Com Europa em crise, emergentes devem sustentar Fiat em 2013

Montadora italiana também disse que não pretende revisar suas metas de vendas para o ano, de até 92 milhões de euros e 4,5 milhões de carros

Por Da Redação
9 abr 2013, 14h21

Podem ser anunciadas novas metas para a Fiat quando a montafora divulgar os resultados referentes ao 1º trimestre, em 29 de abril (Denis Balibouse/Reuters/VEJA)

A montadora italiana Fiat não espera revisar suas metas para 2013, mas já admite que crescimento fraco da Europa pode tornar a companhia mais dependente das receitas nas Américas e na Ásia, afirmou o seu presidente-executivo, Sergio Marchionne, nesta terça-feira. “A distribuição geográfica pode mudar, considerando o desempenho da Europa”, disse, acrescentando que 2013 ainda deve ser um ano fraco de vendas na Europa, por causa das medidas de austeridade para conter suas dívidas. Já são cinco anos de queda nas vendas da montadora. A taxa de desemprego na zona do euro registrou em fevereiro alta recorde para 12%.

As vendas de carros italianos caíram 19,8% em 2012, e estão devem cair mais em 2013. Marchionne disse que iria atualizar os investidores sobre as metas da Fiat para o ano cheio de 2013, quando a sétima maior montadora do mundo divulgar os resultados referentes ao primeiro trimestre, em 29 de abril.

A Fiat prevê vendas de 88 bilhões a 92 bilhões de euros este ano, com mais da metade vindo da América do Norte, e espera vender de 4,3 bilhões a 4,5 bilhões de carros. O analista do Credit Suisse David Arnold acredita que é provável que a montadora tenha de cortar suas metas, quando for forçada a recuar de sua previsão de queda no mercado europeu de apenas 2%.

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(com agência Reuters)