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China eleva compulsório pela terceira vez em um mês

Mercado prevê mais aumentos em 2011

Por Da Redação
10 dez 2010, 13h14

O aumento de 0,5 ponto percentual no compulsório, que entre em vigência a partir de 20 de dezembro, leva a taxa a 18,5%, nível recorde para a maioria dos bancos do país

O banco central da China elevou nesta sexta-feira o depósito compulsório (volume de dinheiro que os bancos precisam manter no BC) pela terceira vez em um mês.

A medida, que tem como objetivo retirar excesso de liquidez na economia, já era esperada após Pequim anunciar uma política monetária “prudente”. O movimento ocorreu depois que o governo chinês reportou fortes dados de comércio relativos a novembro, que podem alimentar novas críticas ao regime cambial do país, e antes de números que serão divulgados no sábado que devem mostrar outro salto na inflação, que já tem apresentado o maior crescimento em mais de dois anos.

“Ainda há muito espaço para o banco central aumentar o depósito compulsório no próximo ano. Esperamos grandes elevações no primeiro trimestre do próximo ano e a taxa deve alcançar até 23% em 2011”, disse Lu Zhengwei, economista-chefe do Industrial Bank, em Xangai. “Sobre a possibilidade de o banco central elevar a taxa de juros, acho que isso depende muito dos dados de inflação nos próximos meses”, completou.

O aumento de 0,5 ponto porcentual no compulsório, que entre em vigência a partir de 20 de dezembro, leva a taxa a 18,5% – nível recorde para a maioria dos bancos do país.

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Exportações batem recorde – Indicadores econômicos divulgados nesta sexta-feira pela China mostram um forte aumento das exportações. O desempenho surpreendentemente forte deve reforçar a pressão para que Pequim tome mais medidas de controle da inflação. Tanto as exportações quanto as importações da China atingiram níveis recordes em novembro, enquanto o superávit comercial do país encolheu para 22,9 bilhões de dólares, dos 27,15 bilhões de dólares de outubro, de acordo com os números oficiais.

Apesar da queda, o superávit comercial superou a mediana das previsões dos economistas, que apontavam para um saldo comercial de 22,3 bilhões de dólares. O crescimento das exportações, de 34,9% em novembro na comparação com o mesmo mês de 2009, foi muito superior à expansão de 22,9% verificada em outubro e bem acima dos 22,4% indicados pela mediana das previsões dos economistas. As importações aumentaram 37,7% na mesma comparação, ante um crescimento de 25,3% em outubro.

(com Agência Estado e Reuters)

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