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CGU exigirá explicações da Siemens sobre denúncias de cartel

Comitê gestor do Cadastro Pró-Ética avalia a possível exclusão da empresa do grupo por especulações a respeito do seu compromisso com a ética e a integridade

Por Da Redação
15 ago 2013, 15h57

A Controladoria-Geral da União (CGU) informou nesta quinta-feira que vai propor a notificação da empresa Siemens para que ela preste esclarecimentos sobre as denúncias de formação de cartel nas licitações do Metrô de São Paulo e da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). Segundo a Agência Brasil, a empresa faz parte do Cadastro Pró-Ética, mantido pela CGU, que faz exigências sobre como não se envolver em denúncias capazes de gerar questionamentos quanto ao compromisso da empresa com a ética e a integridade. O comitê gestor do cadastro avaliará a possível exclusão da Siemens.

“O Cadastro Empresa Pró-Ética tem como objetivo avaliar a existência, nas empresas, de mecanismos que visem reduzir os riscos de ocorrência de fraude e corrupção, na busca de um ambiente ético e íntegro, tanto nas suas relações de ordem privada como no seu relacionamento com o setor público”, explicou a CGU, por meio de nota oficial. Segundo a coordenadoria, a inclusão no cadastro indica que a empresa tem colocado em prática medidas internas para reduzir a probabilidade de ocorrência de atos ilícitos e desvios, além de adotar ações imediatas para puni-los, caso aconteçam.

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A Controladoria ressaltou, no entanto, que a aprovação para integrar o Cadastro Pró-Ética não deve ser entendida como um Selo de Empresa Limpa ou garantia de que a ela esteja livre de atos de corrupção. “Não há, portanto, em princípio, qualquer contradição entre o fato de uma empresa constar no Cadastro Pró-Ética e vir a ser objeto de notícias sobre seu anterior envolvimento em casos de corrupção. A situação será na hipótese de surgirem fatos novos a representar a ruptura daquele compromisso público” diz a nota.

Segundo a CGU, a Siemens entrou no cadastro em 2011 e passou por análise “criteriosa” dos vários aspectos englobados em “amplo e rigoroso” questionário de requisitos, sendo aprovada por um comitê gestor multilateral, formado por oito instituições, além da própria controladoria.

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