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Cemig está interessada em comprar a Celpa, diz Lobão

Ainda segundo ministro, pacote de medidas do governo para o setor de energia não deve criar uma tendência de fusão entre as empresas

Por Da Redação
13 set 2012, 17h49

O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, avaliou nesta quinta-feira (13) que o pacote de medidas do governo para o setor de energia não deve criar uma tendência de fusão entre as empresas. Ele informou, no entanto, que a Cemig, de Minas Gerais, está interessada em comprar a Celpa, do Pará. “É verdade. Isso pode acontecer”, disse ele, acrescentando que pode ocorrer também com outras empresas do Grupo Rede.

Além da Cemig, a Copel já manifestou publicamente interesse em adquirir ativos do Grupo Rede. Oito empresas desse grupo estão sob intervenção da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) desde o dia 31 de agosto. A Celpa, que também faz parte do grupo, está em recuperação judicial e não foi atingida pela intervenção.

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“Este é um mercado privado, as fusões não estão proibidas e tudo que tiver de ser feito necessitará de aprovação das agências reguladoras. Mas não acredito em ambiente de fusões”, destacou o ministro ao final da cerimônia de posse da nova ministra da Cultura, Marta Suplicy. Segundo ele, as empresas não estão obrigadas a fazer isso.

Lobão ainda destacou que a legislação criada recentemente não tem o objetivo de coagir as empresas, mas ressalva que as companhias devem se ajustar a nova lei ou devolver o patrimônio à União. O ministro, no entanto, não acredita que ocorra a devolução.

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Ações – Lobão considerou ainda ser natural a perda do valor das ações das empresas de energia elétrica nas bolsas nos últimos dias depois do anúncio do pacote. Segundo ele, “em pouco tempo o mercado se reequilibrará”. De acordo com o ministro, as concessionárias cujos patrimônios estão totalmente amortizados ou quase totalmente amortizados que estavam ganhando muito vão passar a ganhar menos. “É uma queda natural”, disse o ministro. “Mercado de ações é assim mesmo. Tem muita variação e passa por turbulências. A tendência é de depois voltar ao normal”, acrescentou.

Combustíveis – O ministro não quis fazer nenhuma previsão sobre reajuste dos combustíveis para ajudar a reequilibrar as contas da Petrobras. “Tudo corre a seu tempo. Chegará o tempo de se cuidar da Petrobras”, disse.

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